Do céu ao inferno: ‘Rei de Clássicos’ no passado, Jô vira problema no Corinthians 

é um dos atletas de maior identificação com o Corinthians do atual elenco. Formado nas categorias de base do clube, o atacante subiu ao time profissional em 2003, obteve uma segunda passagem espetacular no Timão em 2017 e retornou do futebol japonês na metade de 2020. Ao todo, o centroavante conquistou dois títulos de Brasileirão e outras duas taças do Paulistão, vestindo a camisa do Alvinegro em 276 jogos oficiais e somando 65 gols. A trajetória do jogador, no entanto, é marcada por oscilações e pode estar perto do fim. Após colecionar polêmicas nas últimas temporadas, o experiente atleta foi flagrado em um bar durante a derrota para o Cuiabá, na última terça-feira, e faltou ao treinamento no dia seguinte – até o momento, a diretoria corintiana ainda não anunciou qual será ou se haverá punição ao ídolo da Fiel.

A possível saída melancólica de Jô contrasta com a forma que o atacante deixou o Alvinegro nas outras ocasiões. Em 2006, quando foi vendido com o CSKA Moscou (Rússia), o atacante era tido como uma das principais promessas da base, deixando 5 milhões de euros aos cofres do Timão e integrando o elenco campeão nacional do ano anterior. Depois de seguir sua carreira por Manchester City, Everton, Galatasaray (Turquia), Internacional, Atlético-MG, Al-Shabab (Emirados Árabes) e JS Suning (China), o centroavante voltou ao Parque São Jorge mais maduro e brilhou. Sob o comando de Fábio Carille, Jô passou a ser algoz dos principais rivais (Palmeiras, São Paulo e Santos), sendo protagonista nos títulos do Brasileirão e Paulistão de 2017, ganhando a fama de “Reis de Clássicos”. Principal goleador do Timão, ele foi vendido ao Nagoya Grampus (Japão) por 11 milhões de euros (na época, R$ 43 milhões) e deixou saudades na torcida corintiana.

Três anos depois, Jô rompeu seu contrato com o clube japonês, ficou livre para assinar com qualquer time e acertou sua volta ao Corinthians. A sua terceira passagem, porém, está sendo muito aquém do esperado. Além de não conseguir render dentro de campo, o atacante coleciona problemas fora das quatro linhas. No auge da pandemia do novo coronavírus, o camisa 77 foi flagrado em festas clandestinas e curtindo resorts. Além disso, o atleta chegou a usar uma chuteira verde, principal cor do rival Palmeiras, gerando revolta nos corintianos. O pagode durante uma partida do time e a última ausência no treino, assim, pode ter sido a gota d’água para a cúpula corintiana. Procurados pela reportagem do Grupo Jovem Pan, a assessoria do jogador e a equipe de comunicação do Alvinegro afirmaram que a questão será decidida internamente.

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan