
Espanha perdeu título da Nations League para Portugal nos pênaltis
A derrota da Espanha para Portugal na final da UEFA Nations League, decidida nos pênaltis após empate em 2 a 2 no tempo normal, teve forte repercussão na imprensa espanhola e entre torcedores. O revés, ocorrido na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, evidenciou falhas da equipe comandada por Luis de la Fuente e reabriu o debate sobre a capacidade da Roja em decidir grandes torneios.
Com uma atuação marcada por altos e baixos, a seleção espanhola saiu de campo lamentando a perda do título. Depois de estar duas vezes à frente no placar, a Espanha viu Cristiano Ronaldo empatar para Portugal e, nos pênaltis, Álvaro Morata desperdiçar a cobrança que selou o destino da equipe. A defesa do goleiro Diogo Costa garantiu o título para os portugueses, que conquistaram a Nations League pela segunda vez.
Imprensa espanhola reage com frustração
Veículos como “Marca” e “AS” foram duros nas manchetes desta segunda-feira. “Espanha apaga na hora decisiva” e “Falta sangue frio para ser campeã”, destacaram os jornais, criticando a postura da equipe na segunda etapa e na prorrogação. A escolha de Morata para bater o pênalti decisivo foi especialmente questionada.
Em entrevista coletiva, o técnico Luis de la Fuente assumiu a responsabilidade e evitou culpar jogadores, mas reconheceu: “Deixamos escapar um título que estava nas nossas mãos. Temos que aprender a matar o jogo”.
Redes sociais refletem descontentamento
Nas redes sociais, torcedores criticaram o desempenho de jogadores como Ferran Torres e Dani Olmo, além da insistência em manter um esquema que perdeu dinamismo ao longo do segundo tempo. Hashtags como #FracasoRojo e #FueraDeLaFuente ganharam força entre os trending topics na Espanha na manhã desta segunda.
Portugal celebra e Espanha repensa futuro
Do lado português, a imprensa celebrou o brilho de Cristiano Ronaldo, que aos 40 anos voltou a ser decisivo em uma final, e a segurança defensiva da equipe comandada por Roberto Martínez. A vitória foi vista como consagração de um projeto sólido e coletivo.
Já para a Espanha, a derrota serve como ponto de inflexão. Faltando menos de um ano para a Copa do Mundo de 2026, cresce a pressão por mudanças táticas e de postura. Apesar do bom desempenho em fases iniciais da Nations League, a incapacidade de manter vantagem e decidir sob pressão reacende dúvidas sobre o comando técnico e a formação atual da seleção.
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