Copa do Mundo feminina passará a ter 48 seleções em 2031 – 09/05/2025 – Esporte


A Copa do Mundo feminina será ampliada de 32 para 48 seleções a partir da edição de 2031. A proposta foi aprovada pelo conselho da Fifa (Federação Internacional de Futebol) em reunião virtual nesta sexta-feira (9).

O torneio terá um formato de 12 grupos, aumentando o número total de partidas de 64 para 104 –o mesmo da Copa do Mundo masculina, ampliada a partir de 2026– e estendendo o torneio por uma semana.

A Copa do Mundo feminina de 2027, que será realizada no Brasil, terá 32 seleções. A edição de 2023 na Austrália e Nova Zelândia foi a primeira a ter 32 seleções, um aumento em relação às 24 do torneio de 2019, sediado pela França.

“Não se trata apenas de ter mais 16 seleções jogando na Copa do Mundo feminina, mas de dar os próximos passos em relação ao futebol feminino em geral”, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em um comunicado.

“Mais associações que são membros da Fifa têm a chance de se beneficiar do torneio para desenvolver suas estruturas de futebol feminino de um ponto de vista holístico”, acrescentou.

A Copa do Mundo masculina de 2026, que terá como sedes Estados Unidos, Canadá e México, será a primeira a ter 48 seleções. A Copa do Mundo masculina tinha 32 seleções desde a edição de 1998 até o torneio mais recente, no Qatar, em 2022.

Os Estados Unidos estão prestes a ser nomeados anfitriões da Copa do Mundo feminina de 2031 como única candidatura, marcando a terceira vez que o país sediará o torneio, após tê-lo sediado anteriormente em 1999 e 2003.

O Reino Unido é o único candidato para o torneio de 2035. Os anfitriões das edições de 2031 e 2035 ainda não foram ratificados.

Embora haja preocupações de que os jogos possam ser desequilibrados com 48 seleções, Infantino disse que a edição de 2023 mostrou que as equipes de menor tradição estão diminuindo a diferença para a elite.

“A Copa do Mundo de 2023, a primeira em que equipes de todas as confederações venceram pelo menos um jogo e equipes de cinco confederações chegaram à fase eliminatória, entre muitos outros recordes, estabeleceu um novo padrão de competitividade global”, afirmou o dirigente.

“Essa decisão garante que estamos mantendo o impulso em termos de crescimento do futebol feminino globalmente.”



Folha de S.Paulo