Aracaju
A área comercial da Record preparou um plano para viabilizar a compra de um pacote de jogos da Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá. A coluna apurou que o projeto será apresentado a executivos da empresa na próxima sexta-feira (13).
Entre os que devem acompanhar a reunião, estará Alarico Naves, superintendente comercial responsável na empresa pela compra de direitos esportivos. Caso seja atestada que a compra é um bom negócio e que poderá ter um retorno financeiro satisfatório, a Record começará as tratativas para adquirir o evento.
Neste momento, a Globo já tem os direitos de metade das partidas da competição para todas as plataformas. Mas há outras 52 partidas ainda estão disponíveis —no total, serão 104 jogos. A empresa Livemode representa a Fifa nas negociações.
A defesa dos apoiadores da Copa na Record é que os outros 52 jogos serão exclusivos, o que dá poder de igualdade em partidas com a Globo e ajuda em negociações com o mercado publicitário.
Como a Copa é um torneio de tiro curto, com duração de pouco mais de um mês, a Record analisa com bastante critério se deve entrar no negócio, já que as entregas comerciais teriam que ser feitas em curto prazo, o que não dilui o dinheiro pago por elas.
Em abril, Alarico Naves disse à coluna que a Copa de 2026 é um sonho para a Record. Contudo, ele afirmou que, sem a garantia de uma operação financeira viável, não seriam feitos esforços para realizá-lo.
“Nós não fomos atrás do Mundial de Clubes deste ano ainda por que era muito próximo para fazer conversas. Mas a Copa do Mundo do ano que vem é um sonho. Depende do que a nossa concorrente vai fazer também. A conta precisa fechar”, disse na ocasião.
Folha de S.Paulo