O Conselho Fiscal da CBF se manifestou favoravelmente à suspenção de Rogério Caboclo da presidência da entidade máxima do futebol brasileiro.
Caboclo foi afastado do cargo por 30 dias em junho depois de serem revelados relatos de assédio sexual e moral praticados por ele contra funcionárias da confederação.
No início deste mês, o Conselho de Ética do Futebol, que determinou a suspensão do dirigente, prorrogou por mais 60 dias o seu afastamento, justamente para ter prazo para avançar nas investigações.
Nesta segunda, o Conselho Fiscal da CBF, responsável por fiscalizar os atos dos administradores da instituição, enviou ofício ao Conselho de Ética do Futebol em que diz dar “incondicional apoio” à decisão de afastar Caboclo.
Segundo o texto, o futebol brasileiro não tolera mais o racismo, o preconceito, a discriminação o assédio e a misoginia. “Atitudes como as cometidas pelo presidente afastado envergonham todos aqueles que se dedicam, lutam e trabalham diuturnamente pelo engrandecimento do futebol brasileiro”, diz o ofício.
O documento é assinado pelos membros do Conselho Fiscal que foram eleitos justamente na chapa de Caboclo ao comando da entidade em 2018. No período em que esteve à frente da CBF, o dirigente se aproximou do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Veja Esportes