
GP do Azerbaijão teve classificação emocionante neste sábado (20)
Se o sábado servir como presságio para o que esperar do GP do Azerbaijão neste domingo, o fã de Fórmula 1 já pode criar expectativas. Os pilotos arriscaram tudo nas curvas do Circuito de Baku e contaram com elementos especiais que tornaram essa classificação histórica. Foram seis paralisações causadas por bandeiras vermelhas, um recorde em toda a história da F1.
Q1
A primeira delas aconteceu logo no Q1, com Alexander Albon, da Williams, que bateu nas barreiras da curva 1. Após a retomada da sessão, Nico Hülkenberg, companheiro de equipe de Gabriel Bortoleto, na Sauber, encontrou o mesmo obstáculo, mas na curva 4.
Não suficiente, a terceira bandeira vermelha foi acionada ao fim da primeira etapa quando Franco Colapinto, da Alpine, teve uma batida forte, e a câmera da transmissão mostrou o chefe de equipe, Flavio Briatore, dando fortes indícios de que o tempo do argentino por lá pode estar se esgotando.
Além dos três pilotos protagonistas das primeiras bandeiras vermelhas, Esteban Ocon (Haas) e Gasly (Alpine) também não avançaram.
Q2
Seguindo a mesma toada, Oliver Bearman, da Haas, encostou a roda traseira no muro e abandonou logo em seguida. E, com isso, a contagem era de quatro bandeiras vermelhas até o momento.
Charles Leclerc, da Ferrari, chocou-se nas barreiras na curva 2, mas continuou, para alívio, ainda que momentâneo, dos ferraristas. Ao fim dessa etapa, no entanto, seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, foi eliminado, juntamente a Fernando Alonso, da Aston Martin; o brasileiro Gabriel Bortoletto (que larga em 13°), Lance Stroll, também da Aston Martin; e Bearman.
Q3
Seguindo a matemática, ainda faltam duas das seis bandeiras vermelhas. E um dos protagonistas já tinha se preparado para este papel em 2021 e em 2024, quando bateu com sua Ferrari nas barreiras da curva 15 da mesma forma que fez agora na classificação de 2025.
É nesta altura que uma possível reviravolta poderia acontecer. Apenas três pilotos tinham garantido tempos antes da paralisação da prova, sendo eles Sainz, Liam Lawson e Isack Hadjar, ambos da Racing Bulls.
E, para trazer ainda mais emoção, um elemento tão adorado pelos fãs de Fórmula 1 se juntava: a chuva. Era possível ver gotas de água no capacete do pole position provisório, que escutava no rádio a equipe pedindo para que fizesse uma “dança da chuva” a fim de manter aquela posição.
Para a decepção da Williams, a sessão foi retomada. Porém, logo em seguida, a sexta bandeira vermelha fez essa esperança se reacender. Oscar Piastri, da McLaren, atual líder do campeonato, também deu seu encontrão nos muros de Baku, na curva 3. Com a prova pausada, novamente a chuva deu indícios de aumentar.
Decepcionando novamente a equipe britânica de Sainz e Albon, que sonhava com uma pole position caindo nos colos do piloto espanhol, o Q3 voltou a acontecer faltando cerca de três minutos para o final. Era tudo ou nada. E de tudo ou nada, um piloto gosta bastante.
E, entre reclamações pelo sol forte, indícios de chuva, muito vento, folhas e sacos plásticos espalhados pela pista, e até maçãs caindo dentro dos carros dos pilotos, toda emoção da classificação levou a um resultado inusitado e surpreendente: Verstappen, com um carro não dominante, conquistou a sua sexta pole position.
Ele larga na frente de Sainz, que conquistou uma posição e tanto, mesmo sem precisar fazer a dança da chuva, e Lawson, representando a equipe B da Red Bull, logo atrás do seu piloto número 1.
Fecharam o top 10 Andrea Kimi Antonelli e George Russell (Mercedes), Yuki Tsunoda (Red Bull), Lando Norris (McLaren) e Isack Hadjar (Racing Bulls). Oscar Piastri (McLaren) e Charles Leclerc (Ferrari), que bateram, completaram a lista entre os dez.
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