Chuteira usada por Messi ao bater marca de Pelé é leiloada por quase R$ 1 milhão


Argentino usou as chuteiras ao se tornar o maior artilheiro por um único time (644 contra 643 de Pelé pelo Santos)

DivulgaçãoChuteiras de Messi foram leiloadas por R$ 939 mil

As chuteiras com que Lionel Messi superou o recorde de Pelé, em dezembro do ano passado como maior artilheiro de uma única equipe, foram vendidas nesta sexta-feira, 30, em um leilão on-line da Christie’s por 125 mil libras (cerca de R$ 939 mil), valor que será destinado ao Hospital Universitário Vall d’Hebron, em Barcelona. Após bater a marca do Rei do Futebol – que fez 643 gols com a camisa do Santos – na vitória por 3 a 0 sobre o Real Valladolid, pelo Campeonato Espanhol, o nome de Messi está ligado a mais um recorde: o maior valor pago por um par de chuteiras usadas, superando as que o francês Paul Pogba usou na final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, vendida por 37 mil euros (R$ 240 mil).

Após marcar seu gol número 644 com a camisa do Barça, Messi doou as peças ao Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC), que acertou com o jogador em leiloá-las em benefício ao programa “Arte e Saúde”, iniciativa do museu, juntamente com o Vall d’Hebron e o Instituto Catalão de Saúde. Através de várias atividades, o projeto se aprofunda na arte como ferramenta terapêutica e preventiva para melhorar a saúde física e emocional das crianças e das suas famílias, uma causa que para Messi significa poder “dar algo em troca a todas as crianças que lutam pela sua saúde”, disse o argentino em comunicado.

As chuteiras são autografadas pelo capitão do Barcelona e tem os nomes da esposa, Antonella Roccuzzo, e dos filhos Thiago, Mateo e Ciro com a data de nascimento, personalização visivelmente desgastada por conta de seu uso durante a partida. Mesmo para a casa de leilões londrina Christie’s, habituada a lidar todos os dias com “objetos maravilhosos”, é incomum “coincidir com um par de chuteiras de tamanha importância que pertence a um jogador que ainda é um herói”, comentou à Agência Efe Zita Gibson, diretora de coleções privadas e icônicas.

*Com informações de EFE





Fonte: Jovem Pan