Em nova edição do Guia Médico de Medidas Protetivas para o Futebol Brasileiro, publicada na sexta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passa a exigir a vacinação completa contra a Covid-19 para registros de atletas e membros da comissão técnica em competições nacionais. O jogador será considerado apto a disputar as partidas 14 dias após a segunda dose (ou dose única da vacina). Sem o certificado de imunização, ele não poderá ser inscrito.
O descumprimento das medidas será considerado uma “violação das normas protetivas”, que será levada à Diretoria de Competições da CBF “para remessa à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD)”, de acordo com o documento.
A CBF também liberou dois tipos de teste para os atletas: o RT-PCR, considerado o “padrão ouro” pela entidade, e a Pesquisa de Antígenos. Outros modelos de testagem, como quimioluminescência (CLIA), eletroquimioluminescência (ECLIA) e Pesquisa de Anticorpos Neutralizantes, não são aceitos. Atletas, comissões técnicas e árbitros deverão ser testados a cada rodada, “independentemente de estarem ou não relacionados para o jogo”.
No caso de resultados positivos, os jogadores contaminados deverão ficar isolados por 10 dias, contados a partir da coleta. Se estiverem assintomáticos, o clube pode aplicar um teste de Pesquisa de Antígeno para liberação no sétimo dia.
Além da vacinação contra a Covid-19, o documento também recomenda a imunização contra influenza, mas esta não é considerada obrigatória.
Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Veja Esportes