CBF ainda espera pontos de ‘clássico da Anvisa’ com a Argentina: ‘Fazemos questão’

Nesta terça-feira, 24, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, declarou que continuará lutando para obter a pontuação nos tribunais

Alex Silva/Estadão Conteúdo – 05/09/2021Os jogadores Neymar e Lionel Messi conversam com agentes da Anvisa e da Polícia Federal que invadiram o campo da Neo Química Arena
Os jogadores Neymar (c) e Lionel Messi (e) conversam com agentes da Anvisa e da Polícia Federal que invadiram o campo da Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda deseja receber os pontos do jogo interrompido diante da Argentina, conhecido como “Clássico da Anvisa”, que seria realizado na Neo Química Arena, em São Paulo, válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022. Nesta terça-feira, 24, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, declarou que irá lutar para obter a pontuação nos tribunais. “Fazemos questão dos três pontos, para moralizar”, afirmou o mandatário. “Foi a Argentina que criou o problema. O Brasil estava lá para jogar, a Argentina é que causou problema. Por isso a CBF faz questão de ter os pontos”, enfatizou o dirigente.

A partida estava sendo realizada no estádio do Corinthians, no dia 5 de setembro do ano passado, quando membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal (PF) entraram em campo aos 5 minutos de jogo, para pedir a saída de quatro jogadores argentinos, que infringiram as regras sanitárias então vigentes no Brasil de combate à Covid-19. A Fifa, no entanto, remarcou o clássico para 22 de setembro deste ano, mas ainda há recursos pendentes tanto do Brasil como da Argentina, ambos querendo os pontos da partida. “Se a Fifa determinar que o jogo tem que acontecer, vamos jogar. A situação atual é essa, estamos nos preparando para a partida. Mas ainda tem recursos pendentes, vamos até o fim”, disse o presidente da CBF. As seleções rivais ainda fariam um jogo amistoso na Austrália, mas o confronto foi cancelado a pedido dos argentinos.

*Com informações do Estadão Conteúdo



Fonte: Jovem Pan