Botafogo presta homenagem à Manga
No mês de abril é comemorado o “dia do goleiro”. Lembrada em 26 de abril, a data ficou eternizada por conta de um dos maiores arqueiros brasileiros: Manga.
O ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, morreu nesta terça-feira (8), aos 87 anos. O Botafogo, onde foi ídolo, prestou diversas homenagens ao antes da partida contra o Carabobo pela Libertadores, no estádio Nilton Santos.
Durante a cerimônia pré-jogo, o volante Marlon Freitas trocou com o capitão do Carabobo uma flâmula com a imagem e o nome do ex-goleiro, acompanhada da frase “o melhor da história”.
O goleiro John também entrou em campo vestindo uma camisa em homenagem ao ídolo, enquanto todos os jogadores do Botafogo utilizaram patchs especiais nos uniformes.
Antes do início da partida, jogadores e torcedores realizaram um minuto de aplausos. Em seguida, as arquibancadas ecoaram em coro com o nome de Manga.
Um dos maiores de todos os tempos
Manga defendeu o Botafogo entre 1959 e 1968, integrando dois dos elencos mais vitoriosos da história alvinegra: os bicampeões cariocas de 1961 e 1962; e de 1967 e 1968. Ele também foi titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, sendo amplamente reconhecido como um dos maiores goleiros do futebol mundial.
Natural de Pernambuco, Manga iniciou sua carreira no Sport e teve passagens marcantes por outros grandes clubes. No Nacional, do Uruguai, e no Internacional, tornou-se ídolo. No time gaúcho, disputou quatro temporadas, conquistando o bicampeonato brasileiro em 1975 e 1976, além do tricampeonato estadual em 1974, 1975 e 1976.
O presidente do Botafogo, João Paulo de Magalhães Lins, disponibilizou o salão nobre de General Severiano para o velório do ídolo alvinegro.
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