Band sem equipe in loco: e agora?


Mariana Becker no grid de largada do GP de Melbourne
Reprodução Rede Sociais

Mariana Becker no grid de largada do GP de Melbourne

Pela primeira vez desde que adquiriu os direitos da Fórmula 1, a Band não terá uma equipe trabalhando in loco durante um Grande Prêmio. A atualização, que pegou todos de surpresa, acontece durante o final de semana do GP de Singapura , que pode até mesmo contar com a decisão do título de Construtores da temporada. 

O motivo da presença (des)confirmada deve-se a falta de repasses da emissora, que possui os direitos da categoria desde 2021, mas que, a partir do ano que vem, passará a cedê-los novamente à Rede Globo. 

Em sua nova, mas antiga casa, a F1 não contará mais com 100% das transmissões de treinos classificatórios e corridas na TV aberta, mas terá como carta na manga a gigantesca audiência que só a maior emissora do país pode oferecer. 

Produção no GP de São Paulo
Reprodução Rede Sociais

Produção no GP de São Paulo

E aí surgem os “e ses”. 

Se a Band continuasse a ter esses direitos, será que essa ausência da equipe – repórter, produtor e cinegrafista – teria acontecido? Ou a transmissão teria outro nível de prioridade para a emissora? 

Se a Fórmula 1 é um produto tão importante, com uma audiência que cresce cada vez mais não só no Brasil como mundialmente, por que a transmissão de forma completa na televisão está sendo menosprezada?

Tudo bem: a transmissão em si seguirá como estamos acostumados (e tanto gostamos) desde 2021 – todos os treinos livres na grade e, claro, classificação e corrida tendo seu espaço na TV aberta. Mas até que ponto devemos nos questionar, essa transmissão direto do pit lane e do grid de largada faz diferença para esse novo público, que abraçou a Fórmula 1? 

As respostas para tantas dúvidas e suposições podem chegar mais rápido do que imaginamos, pois, muito em breve, veremos a repercussão dessa mudança abrupta e como os fãs irão reagir a alguma coisa sendo tirada deles.



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