Atlético busca empate e complica Cruzeiro no Mineiro | Placar



Cruzeiro e Atlético empataram em 1 a 1, na Arena Independência, nesta segunda-feira, 13, pelo Campeonato Mineiro. O resultado válido pela quinta rodada complicou a situação da Raposa no estadual, com tons de crueldade em um duro clássico na capital mineira.

Assine #PLACAR digital no app por apenas R$ 9,90/mês. Não perca!

O empate deixou o Galo na vice-liderança geral da competição, com 13 pontos, atrás apenas do América, mas em situação confortável, pois o regulamento garante vaga na fase final para os classificados. Por outro lado, o Cruzeiro segue fora da zona de classificação para as semifinais, com cinco pontos.

O primeiro time a disputar os playoffs de rebaixamento, neste momento, é a Caldense, que tem quatro pontos, um a menos que o tradicional time mineiro. Restam três rodadas da primeira fase.

Para muitos que vestiam azul em Belo Horizonte, hoje era era o dia de revidar. De poder devolver os anos de segunda divisão, de poder dizer em alto e bom som que o Cruzeiro voltou. Mas do outro lado havia um Atlético. Campeão brasileiro recente, que podia afundar o maior rival em uma crise de início de ano.

Para isso, dezenas de milhares de pessoas cruzaram a cidade para buscar um logar no Estádio Raimundo Sampaio, a famosa Arena Independência. O clima era hostil mesmo. Tanto que nem mesmo os cruzeirenses puderam recepcionar o ônibus de sua delegação, contrariando tradição de 2022.

Continua após a publicidade

Copos de cerveja – ou não – voavam a cada minuto em direção ao gramado e músicas provocativas eram entoadas. Tanto da maioria azul no estádio, quanto da barulhenta minoria.

E as arquibancadas estouraram em um contra-ataque, justamente contra o maior rival estava prestes a fazer o rompedor e ampliar. Justamente quando quem mandava no jogo era emoção.

Aproveitando-se de um erro atleticano, Wesley puxou em velocidade e encontrou Bruno Rodrigues. Tranquilo, o camisa nove deixou Everson no chão e só concluiu, aos 17 minutos da etapa final.

Após o tento, o lado leste belorizontino parecia prestes a desabar. Aliás, o Galo, poderoso nos últimos anos, perdia para um grande rival, “primo pobre” recente. Até que Hulk, em uma falta no canto direito, quase morta, resolveu arriscar e contou com a desatenção atleticana, aos 36 minutos da etapa final; em mais um gol pouco trabalhado do Atlético.

O empate foi capaz de fazer a Massa explodir o “Gigante do Horto” e foi inesperado. Retrato do maior jogador do Galo após Reinaldo.

Continua após a publicidade



Placar – Abril