Atirador de NY é ex-jogador e carregava carta com crítica à NFL


Atirador foi visto entrando no prédio com fuzil na mão
Reprodução/X

Atirador foi visto entrando no prédio com fuzil na mão

O autor do  ataque que vitimou cinco pessoas num prédio de luxo em Nova York, que abriga a Blackstone e a sede da NFL, carregava uma carta de “várias páginas” revelando a possibilidade da motivação do crime estar relacionada à principal liga de futebol americano do mundo. 

Shane Tamura
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Shane Tamura se formou na Golden Valley High em 2016, ele atuava como running back

Ex-jogador de futebol americano universitário, o suspeito identificado como Shane Tamura, de 27 anos, alegou estar lutando contra a encefalopatia traumática crônica (ETC) e culpou o esporte pela doença degenerativa. As informações são do jornal New York Post.

As autoridades norte-americanas mencionam que, na carta, Shane fazia duras críticas à NFL e acusava a liga de esconder os perigos do esporte em nome do lucro. Segundo a imprensa dos EUA, o atirador também pediu que seu cérebro fosse estudado.

No texto, ele chega a citar o caso de Terry Long, jogador que atuou pelo Pittsburgh Steelers na NFL, foi diagnosticado com ETC e cometeu suicídio em 2005.

O caso segue sendo investigado pelas autoridades e pelo FBI. A polícia local informou que o suspeito tinha um “histórico documentado de problemas de saúde mental.

NFL era alvo

O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou nesta terça-feira que o atirador tinha como alvo a sede da NFL.

Adams explicou ainda que o homem não chegou ao escritório da liga, localizado no 5º andar do prédio, ao errar o elevador.

“Ele parece ter usado o conjunto errado [de elevadores] e acabou no andar da Rudin Management”, disse o prefeito.

O caso
O tiroteio aconteceu durante a noite desta segunda-feira (28) em um horário de grande movimento, com relatos de que teria começado no saguão do prédio e seguido até os escritórios superiores de uma empresa de administração. O ataque só parou quando o atirador se matou com um tiro no peito, informou a polícia.

A vítima policial,  Didarul Islam, pai de dois filhos e com a esposa grávida do terceiro, atuava em um programa do Departamento de Polícia de Nova York que permite a policiais fardados trabalharem como seguranças em estabelecimentos comerciais. Não está claro qual papel ele desempenhou na contenção do ataque.



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