O novo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Samir de Araújo Xaud, 41, afirmou neste domingo (25) que o técnico italiano Carlo Ancelotti, 65, terá autonomia para fazer as suas escolhas e será blindado de fatores externos durante a sua passagem no comando da seleção brasileira.
O agora ex-treinador do Real Madrid embarcou para o Brasil durante a manhã. Sua apresentação, no Rio de Janeiro, está marcada para as 15h desta segunda-feira (26). O técnico fará a sua primeira convocação no evento.
Em entrevista coletiva na sede da CBF, Xaud desejou um bom trabalho a Ancelotti e reiterou que a maior esperança é a conquista do hexacampeonato na Copa do Mundo de 2026.
“Já tive o primeiro contato com ele, sim, e ele vai ter total autonomia para decidir o que for melhor para a seleção brasileira. A comissão técnica e o Ancelotti terão total autonomia, e nós vamos blindar ele de qualquer situação externa que possa vir a ter. Eles precisam dessa autonomia para poder realizar o seu trabalho com excelência”, afirmou.
O cartola disse, ainda, que a camisa da seleção brasileira é “verde e amarela”, ao ser questionado sobre uma possível peça vermelha que seria lançada no ano que vem. No discurso de posse neste domingo, já havia citado que as camisas amarela e azul são “símbolos da nossa identidade nacional”.
Entre as promessas feitas para o início deste mandato, que vai até 2029, estão readequar o calendário do futebol brasileiro, com 11 datas para os estaduais, aperfeiçoamento da arbitragem, fair play financeiro e criação da liga.
Houve uma discrepância entre o que foi dito pelo agora presidente da CBF e o que foi divulgado em comunicado da entidade no que se refere ao calendário dos campeonatos estaduais. Ele mencionou 11, mas o texto fala em 12. Na coletiva de imprensa, Xaud repetiu o número 11.
“Nossa prioridade inicial é a adequação do calendário do futebol brasileiro. É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições. Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de, no máximo, 11 datas”, explicou.
Folha de S.Paulo