Abel Ferreira detona VAR em derrota do Palmeiras: ‘Ele estava comendo pipoca’


Treinador, por outro lado, também ficou incomodado com a postura do Alviverde no duelo contra o América-MG, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro

GILSON JUNIO/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOAbel Ferreira durante partida do América-MG e Palmeiras

Abel Ferreira ficou completamente insatisfeito com a arbitragem de Leandro Pedro Vuaden e seus auxiliares na derrota do Palmeiras diante do América-MG, na noite da última quarta-feira, 6, no Independência, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além de dizer que não deseja ter o juiz principal em partidas do Alviverde, o treinador português ironizou o fato do VAR não recomendar a expulsão do defensor Eduardo Bauermann, da equipe mineira, no segundo tempo. “O VAR chamou o senhor árbitro para os dois pênaltis (ao América-MG), devia chamar para a falta no Rony, que estava isolado, cara a cara com o goleiro. Eu não sou árbitro, uma pena que o VAR estava ocupado comendo pipoca e não viu o que todos viram. Teve interferência direta”, disparou.

“O VAR conseguiu ver os pênaltis com esse árbitro, que já é a terceira vez que apita jogo nosso. Nada contra ele, mas desejo que não apite mais nossos jogos. Contra o São Paulo ele não viu um pênalti contra o Luiz Adriano, nem o VAR, e hoje o vermelho que ele não deu em cima do jogador que fez a falta em Rony. Isso condiciona o resultado. Temos que melhorar, sim, mas há fatores que influenciam o resultado final. Há prestígio em jogo, dinheiro em jogo, muita coisa em jogo, então temos que ter uma arbitragem profissional, não amadora. Não faz sentido, neste nível, termos árbitros amadores”, complementou Abel Ferreira, indignado com a arbitragem, que marcou dos pênaltis para o América-MG.

O treinador, por outro lado, também ficou incomodado com a postura do Palmeiras no duelo. Permanecendo 10 pontos atrás do líder Atlético-MG, o comandante prometeu resgatar “a coragem palmeirense”. “Perdemos de um rival que foi corajoso e audacioso. Não tivemos capacidade de impor o jogo. Mas o Palmeiras não se resume a transitar”, garante, sem esconder que anda incomodado com as cobranças. “Para que fique claro: não sou eu que escolho a forma de jogar, são as características dos jogadores”, diz. “Se virem os treinos, treinamos ataque posicional. Há questões de ordem mental que tem a ver com coragem para o jogo”, acrescentou o treinador, ressaltando que o trabalho diário fará o time voltar aos trilhos.





Fonte: Jovem Pan