No dia 5 de junho, a seleção da Palestina de futebol enfrentará, como visitante, a do Kuwait, pelas eliminatórias asiáticas da Copa do Mundo de 2026, na América do Norte.
São mínimas as chances de classificação, a começar pelo fato de os palestinos não poderem jogar em casa, no seu estádio em Jerusalém, por causa do genocídio imposto pelo Estado de Israel, cuja seleção disputa as eliminatórias europeias, expulsa que foi da federação asiática de futebol em 1974, como punição aos seus crimes de guerra.
A partir de 1991, a Uefa admitiu a entrada de Israel como se fosse país europeu.
Na penúltima convocação da seleção palestina, em março, um vídeo comoveu os torcedores pelo mundo afora.
Crianças são mostradas, em meio aos escombros de Gaza arrasada, com fotos de três dos jogadores selecionados.
O vídeo termina com as crianças saindo de uma sala de aula improvisada para ir jogar futebol enquanto as demais fotos dos convocados são penduradas em uma das traves.
Segundo as informações da federação de futebol palestina, mais de 600 atletas já foram mortos pelos ataques terroristas das tropas do nazistoide Netanyahu, o que torna impossível competir em igualdade de condições.
E sem que a Fifa suspenda Israel das competições internacionais, diferentemente do que faz com a Rússia pela invasão na Ucrânia.
Aos que fazem da desonestidade intelectual seu modo de ser e argumentar, notem a rara leitora e o raro leitor que aqui não se defende a seleção do Hamas, mas a punição aos terroristas de qualquer origem.
Defender o genocídio é simplesmente criminoso, calar-se diante dele é cumplicidade —e é estarrecedor o silêncio de entidades como a Conib e as diversas federações israelitas espalhadas pelo Brasil.
“O que estamos fazendo em Gaza agora é uma guerra de devastação: matança indiscriminada, ilimitada, cruel e criminosa de civis. Não estamos fazendo isso por perda de controle em algum setor específico, nem por algum ímpeto desproporcional de alguns soldados em alguma unidade. Em vez disso, é o resultado de uma política governamental, ditada de forma consciente, perversa, maliciosa e irresponsável. Sim, Israel está cometendo crimes de guerra.”
As palavras, publicadas no jornal israelense Haaretz, são de Ehud Olmert, que foi primeiro-ministro de Israel entre 2006 e 2009 e é ex-membro do Likud, o partido do terrorista Netanyahu.
Ou seja, de direita, além de ter cumprido pena durante 19 meses por corrupção, acusado de ter recebido suborno quando prefeito de Jerusalém.
Até ele tomou vergonha na cara.
A Fifa, e outras entidades aqui citadas, não!
BARATA-VOA
Quem assusta mais os líderes dos grupos na Libertadores: Botafogo ou Flamengo?
Palmeiras, São Paulo, Inter, River Plate, Estudiantes, Racing, Vélez Sarsfield e LDU têm medo deles?
Ou o atual campeão, o Glorioso, não preocupa?
E o tricampeão Flamengo? Atemoriza?
Lembremos que a fase de mata-mata tem pouco a ver com a de grupos.
E lembremos, também, que, se o Botafogo evolui, o Flamengo faz campanha muito abaixo do esperado no torneio continental.
O minuto final contra o zerado Táchira foi de matar, embora, se Rossi não salvasse, o VAR salvaria.
Quase o Flamengo dá uma de Corinthians.
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Folha de S.Paulo