
George Russell e Lewis Hamilton comemoram com torcedores no Brasil
Poderia ser a Lady Gaga chegando em Guarulhos, mas era “só” Yuki Tsunoda. Piadas à parte, a Fórmula 1 desembarcou no Brasil para o GP de São Paulo 2025 e os pilotos receberam mais uma vez um tratamento digno de celebridades do mundo pop. A cena já virou tradição: fãs, em sua maioria jovens, se organizam nos portões de desembarque com cartazes, câmeras e uma devoção que lembra mais uma estreia de cinema do que a chegada de atletas.
Desde o retorno do GP após a pausa de 2020 por conta da pandemia, esse comportamento só cresceu. A Fórmula 1 voltou mais popular, mais consumível e mais mainstream. Em 2021, pilotos como Charles Leclerc ficaram visivelmente assustados com o calor humano brasileiro. De lá para cá, aprenderam a lidar com o combo de gritos, choros, pedidos de selfie e até presentes.
De esporte de nicho a fenômeno pop
Em 2025 não foi diferente. Até esta terça-feira (4), Oscar Piastri, Isack Hadjar, Alexander Albon, Andrea Kimi Antonelli, Sebastian Vettel e Yuki Tsunoda já tinham desembarcado na capital paulista. Todos foram cercados por fãs, celulares erguidos e gritos dignos de final de show no Allianz Parque. Um detalhe curioso: segundo relatos nas redes sociais, Tsunoda, da Red Bull, ficou bons minutos perdido no saguão do aeroporto esperando alguém para buscá-lo. Talvez isso não acontecesse com a Lady Gaga.
É curioso e irônico ver o que a Fórmula 1 se tornou. De esporte associado a um público mais velho e predominantemente masculino, virou interesse de adolescentes, mulheres e criadores de conteúdo. Um fenômeno que mistura automobilismo, cultura pop e redes sociais, transformando pilotos em ídolos de fandom.
E, se depender dessa nova geração, o GP de São Paulo vai continuar sendo o Grammy do automobilismo. Interlagos segue como o grande tapete vermelho da categoria: palco de recordes, dramas, viradas históricas e desfiles de carros a mais de 300 km/h.
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