Woody Allen critica documentário da HBO sobre abuso sexual: ‘Alegações falsas’


Produção dividida em quarto episódios traz diversos depoimentos, incluindo de Dylan Farrow, filha adotiva do cineasta que o acusa de ter abusado dela aos sete anos

EFE/Javier EtxezarretaWoody Allen é acusado pela filha adotiva, Dylan Farrow, de abuso sexual

O primeiro episódio da minissérie “Allen v. Farrow” estreou no último domingo, 21, na HBO e não agradou nem um pouco o cineasta americano Woody Allen. A produção aborda a acusação de abuso sexual feita por Dylan Farrow, filha adotiva de Allen, que dá depoimentos na produção, assim como a ex-companheira de Allen, Mia Farrow. Por meio de um comunicado divulgado pelo The Hollywood Reporter, um porta-voz do cineasta, que sempre negou as acusações, afirmou que a produção conta com “alegações que são categoricamente falsas” e que os “documentaristas não tinham interesse na verdade”. “Várias agências as investigaram na época e descobriram que, independentemente do que Dylan Farrow possa ter sido levada a acreditar, absolutamente nenhum abuso ocorreu”, diz o comunicado. 

O diretor vencedor do Oscar é acusado de abusar sexualmente de Dylan em 1992, época em que ela tinha apenas sete anos. O diretor já alegou que a filha foi treinada pela mãe para dizer que foi abusada após Mia descobrir que ele estava tendo um caso com outra de suas filhas adotivas, Soon-Yi Previn, que é 35 anos mais nova que Allen e está casada com ele desde 1997. A minissérie de quatro episódios foi dirigida por Kirby Dick e Amy Ziering e conta com depoimentos, documentos legais e imagens que arquivo pessoal que buscam endossar as acusações que a filha adotiva, atualmente com 35 anos, faz contra o pai, de 85 anos.

 





Fonte: Jovem Pan