Pop pós-Olivia Rodrigo? Cantora inspira nova cena com som indie e angustiado em 2022 | Música


Olivia Rodrigo foi o começo de uma era do pop pós-Lorde, em que músicas antes consideradas mais alternativas, com letras sinceras e angustiadas sobre a vida de jovem adulta, passaram a ser comum no topo das paradas.

Mas isso é muito ano passado. 2022 traz uma cena com jovens que seguem os passos da cantora americana.

Três das cinco apostas abaixo (Gayle, Baby Queen e Gracie Abrams) vão abrir shows de Olivia e todas disseram ter a jovem como inspiração.

Ouça análise no podcast acima e veja clipes no vídeo abaixo.

Pop pós-Olivia Rodrigo? Veja clipes de novas cantoras apostas para 2022

Pop pós-Olivia Rodrigo? Veja clipes de novas cantoras apostas para 2022

A cantora Gayle — Foto: Divulgação

Taylor Gayle Rutherford é uma americana de 17 anos. Começou cantando em barzinhos da cidade americana Nashville, aos 10.

Com uma voz pachorrenta e charmosa, fez com que a música “abcdefu” chegasse ao primeiro lugar nas paradas do streaming. É claro, depois de estourar no TikTok.

O clipe tem uma vibe meio Avril Lavigne fazendo farra no shopping “Complicated”, porque ela e amigos quebram tudo na casa do ex. Segundo a Gayle, porém, a grande inspiração para ela escrever essa letra sobre mandar o namorado se ferrar é Olivia Rodrigo.

A cantora Lauren Spencer Smith — Foto: Divulgação/Facebook da cantora

Outra cantora subindo nas paradas se chama Lauren Spencer Smith. Ela tem 18 anos, vem do Canadá e já participou do “American Idol”, em 2020. Ela ficou no top 20, não foi tão bem, mas agora está indo bem demais, graças ao TikTok. De novo.

Foi lá que surgiu o hit “Fingers Crossed”, bem confessional, como o resto do repertório. O arranjo é alternativo e arrastado, mas nem tanto.

Lauren fala que se arrepende de ter se dedicado tanto a uma pessoa por tanto tempo, sem ter nada em troca. Diz ainda que gostaria de ter de volta todas as lágrimas que ela chorou. Bem intensa.

A cantora Gracie Abrams — Foto: Divulgação/Universal

Esta lista deve seguir fazendo quem tem mais de 30 anos se sentir velho ou velha demais. Gracie Abrams é a filha do diretor J. J. Abrams, de “Lost” e de “Star Wars”. Sim, ele já tem uma filha com idade para ser aposta musical.

A californiana Gracie Madigan Abrams tem 22 anos e faz um som mais suave do que o da Gayle e da Lauren. Ouvindo dá para notar uma vocação mais alternativa, uma coisa mais Billie Eilish, aquela angústia sussurrada jovem adulta.

Desde 2019 lançando singles e clipes, ela também cita influências mais do folk como Elliott Smith e Joni Mitchell.

A cantora Holly Humberstone — Foto: Divulgação

Angústia sussurrada jovem adulta é também uma forma boa de definir Holly Humberstone, de 22 anos. Depois de duas americanas e uma canadense, agora é a vez de uma inglesa.

Holly começou tocando violino, mas largou o instrumento para ser cantora pop. Além de algumas composições próprias, chamou atenção em 2020 ao fazer uma cover de “Fake Plastic Trees”, do Radiohead.

Segundo ela, o álbum que a fez querer ser cantora foi “O” (2002), lançado pelo irlandês Damien Rice, conhecido pela canção “The Blower’s Daughter”, que estourou um ano antes.

Baby Queen — Foto: Divulgação

Bella Latham adotou a alcunha Baby Queen para fazer um pop debochado, com o primeiro single (“Internet Religion”) lançado em maio de 2020.

Nascida na África do Sul, hoje ela mora em Londres e se diz fã de Taylor Swift e 1975. A ideia é fazer hits eletrônicos leves com letras sobre Instagram, séries (“Killing Eve”, por exemplo), moda, saúde mental e outras questões da Geração Z.

Ela é direta ao descrever o som que a fez ganhar elogios de MTV, BBC e “NME”. “Anti-pop introspectivo e inteligente”, definiu Baby Queen.

Olivia Rodrigo faz sucesso já no seu primeiro álbum solo

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Fonte: Pop & Arte