Justiça dos EUA volta a negar acusação de abuso sexual contra Michael Jackson


Dois homens acusam o cantor de aliciamento e abuso sexual quando eram crianças; o caso foi relatado no documentário ‘Leaving Neverland’

ReproduçãoMichael Jackson é acusado de abuso sexual por dois homens

Um juiz do estado da Califórnia negou a acusação de abuso sexual contra o cantor Michael Jackson, que morreu em junho de 2009, feita por um dos protagonistas do documentário “Leaving Neverland” (2019), James Safechuck, que já havia sido negada pela Justiça americana anteriormente. A mídia local informou que a decisão do juiz da Suprema Corte do condado de Los Angeles, Mark A. Young, embargou, na última terça-feira, 20, um processo de Safechuck, de 42 anos, contra as empresas MJJ Productions e a MJJ Ventures, que pertenceram ao ‘rei do pop’.

Safechuck estrelou, ao lado do bailarino e coreógrafo australiano Wade Robson, de 38 anos, o polêmico documentário da HBO que foi vencedor do Emmy em 2019, e no qual os dois contam como foram aliciados e abusados sexualmente por Michael Jackson quando eram crianças. Os herdeiros da estrela do pop, no entanto, negaram repetidas vezes as acusações relatadas em “Leaving Neverland”. Robson e Safechuck haviam iniciado os processos contra a MJJ Productions e a MJJ Ventures entre 2013 e 2014, época em que a lei local exigia que as acusações por abuso sexual de menores fossem apresentadas antes da vítima completar 26 anos, motivo pelo qual as ações legais de ambos acabaram sendo desestimadas.

Jackson, que morreu aos 50 anos de idade, após uma overdose de medicamentos, foi acusado em diferentes ocasiões por abuso de menores. Em 2005, ele foi absolvido em um julgamento por um suposto abuso sexual contra um jovem, e, em 1994, ele fez um acordo extrajudicial com a família de outro menino que o havia acusado pelo mesmo crime.

*Com informações da EFE





Fonte: Jovem Pan