Quase 80% das secretarias municipais de ensino usam busca ativa para encontrar alunos que não voltaram às aulas, mostra levantamento | Educação


A busca ativa é a principal estratégia das redes municipais de ensino para encontrar os alunos que não retornaram às aulas em 2022. É o que mostra um levantamento da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que teve apoio do Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e divulgado nesta terça-feira (5).

De acordo com as secretarias municipais de educação, que respondem pelo ensino infantil e fundamental, 78,5% adotaram a busca ativa para rastrear os alunos que não estão participando das atividades escolares no ano letivo de 2022. A pesquisa ouviu 3.372 secretarias municipais de ensino, que correspondem a 61% das redes do país.

A busca ativa é uma maneira de chegar diretamente até as pessoas, seja por ligação, por visita a domicílio ou outras formas de contato direto.

Busca Ativa busca localizar crianças que estão afastadas das aula, em Campina Grande

Busca Ativa busca localizar crianças que estão afastadas das aula, em Campina Grande

Além disso, 17,5% das secretariais adotaram outras estratégias para encontrar os alunos que evadiram. 2,8% não estão realizando nenhuma estratégia e 1,2% não sabem ou não tem a informação. Os dados foram coletados entre 22 de fevereiro e 8 de março.

A entidade não deixou claro como é feita a busca ativa realizada pelos municípios — se é por telefone, por busca domiciliar, etc. –, nem quais seriam as outras estratégias adotadas.

Estratégias para monitorar a aprendizagem

Conversas regulares com professores e diretores e apoio às escolas para realização de análises e diagnósticos têm sido as principais estratégias para acompanhar e monitorar a aprendizagem, de acordo com o levantamento.

84% das secretarias municipais disseram que ocorrem conversas regulares com os diretores e coordenadores pedagógicos para acompanhar e monitorar o aprendizado dos alunos.

67% relataram prestar apoio às escolas para a análises e diagnósticos a partir de avaliações internas, enquanto 60% afirmaram haver visitas regulares de acompanhamento às escolas.



Fonte: Fonte: G1