Os carros elétricos são uma invenção promissora, ainda mais quando se trata da questão da sustentabilidade e economia com o combustível. Contudo, por conta do seu alto valor, eles ainda não conseguiram dominar o mercado. Percebendo isso, um projeto que prevê a redução do imposto pode ser uma saída para diminuir o valor desses veículos. Assim, o imposto seria reduzido a uma taxa zero até o ano de 2025. A dúvida que persiste é: será que isso seria suficiente para tornar o preço dos carros elétricos mais acessíveis?
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O projeto do imposto zero
O projeto de lei de autoria do senador Irajá (PSD/TO), o PL 403/2022, foi aprovado em fevereiro deste ano. Neste mês, o projeto aguarda a escolha do relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A ideia é zerar os impostos de importação de veículos elétricos e híbridos até 31 de dezembro de 2025.
Com isso, o objetivo é impulsionar as vendas dos carros elétricos e dinamizar esse produto que não teve uma boa aceitação do mercado consumidor brasileiro. Afinal, o preço de um carro elétrico simples é o equivalente a um carro de luxo no país.
A expectativa é que os preços possam diminuir ao longo dos anos e que eles tomem cada vez mais espaço, haja vista que representam um grande avanço na redução da emissão de gases poluentes.
A eliminação dos impostos garante a redução dos preços
A intenção da redução de impostos pode representar uma mudança nas vendas, mas especialistas afirmam que não serão suficientes para diminuir o preço dos carros a um valor popular. Ou seja, mesmo com a medida, esses automóveis ainda permanecerão com um alto valor.
Assim, a única maneira de diminuir o preço dos carros elétricos seria uma redução dos valores dos componentes de produção.
Tornar o Brasil um país alinhado com a questão da sustentabilidade como os países europeus ainda está longe de ser uma realidade. Porém, não é algo impossível. O mais importante é o primeiro passo já dado e a busca por outras alternativas para baratear o custo e permitir que todos possam ter acesso aos carros elétricos.
Fonte: Fonte: R7