Pearl Fernandez, a mãe que assassinou seu filho de 8 anos nos Estados Unidos, sofreu torturas na prisão, segundo o relato feito por uma ex-prisioneira que conviveu com a mulher no presídio.
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O caso se tornou bastante popular na época e chocou a população dos Estados Unidos e de outros lugares no mundo. Gabriel Fernandez, de apenas 8 anos, foi morto após passar por meses de torturas e abusos praticados pela mãe, Pearl, e seu então namorado, Isauro Aguirre.
Caso virou documentário na Netflix
O crime tomou uma proporção tão grande que a empresa de streaming Netflix desenvolveu a série documental The trials of Gabriel Fernandez (O Julgamento de Gabriel Fernandez, em português), em que foram mostrados o caso e a condenação dos acusados.
No julgamento, os presentes na Corte puderam ouvir os relatos de tortura e abusos a que Gabriel era constantemente submetido. Espancamentos frequentes, tiros com arma de ar comprimido e obrigar o garoto a comer lixo, fezes de gato e até mesmo o seu próprio vômito foram algumas das práticas adotadas por Pearl.
No dia do assassinato, Pearl e o namorado espancaram a criança até a morte por não limpar seus brinquedos. Gabriel tinha irmãos e eles também eram abusados, mas as práticas mais violentas foram contra ele.
Ex-prisioneira relata torturas sofridas por Pearl Fernandez na cadeia
A condenada cumpre pena de prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, na Califórnia. Para fugir da pena de morte, em 2018, Pearl assumiu a culpa pelo assassinato do filho.
Os relatos sobre o dia a dia de Pearl na cadeia foram divulgados no TikTok por Yvette Garcia, que também cumpria pena no mesmo presídio feminino em que Pearl se encontra.
Devido à repercussão do caso, Garcia afirma que as mulheres no presídio desejavam se vingar de Pearl, por ter assassinado o filho. Por isso, o primeiro caso de agressão aconteceu no refeitório da cadeia, em que uma detenta desferiu socos e golpes contra ela.
Outros relatos de tortura também foram revelados por Yvette. Segundo ela, Pearl foi cortada com a tampa de uma lata de atum e também foi atingida com água fervente jogada pelas prisioneiras.
Não há relatos sobre a rotina de Aguirre, que foi condenado à morte pelo assassinato de Gabriel. Mas a data da execução do ex-namorado de Pearl ainda não foi marcada pelo estado da Califórnia.
Fonte: Fonte: R7