O segundo dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi marcado pela tranquilidade no Pará, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Os portões foram abertos às 12h, com fechamento às 13h, e a prova teve duração de cinco horas, das 13h30 às 18h30, meia hora a menos do que na primeira prova.
No certame, os candidatos precisaram responder a 90 perguntas correspondentes aos conteúdos de ciências da natureza e matemática.
De acordo com a Segup, houve três ocorrências de interrupção de energia elétrica nas cidades de Baião, Mocajuba e Tailândia, porém, não houve comprometimento na realização das provas. Nos três casos, as informações chegaram ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e foram repassadas aos pontos focais da Equatorial Energia e da Polícia Militar, para que a falta de abastecimento fosse restabelecida.
Também foram registrados oito casos de poluição sonora próximo a instituições de ensino em Acará, Santarém, Castanhal e em Belém, no conjunto Panorama XXI, no bairro do Mangueirão.
Ao todo, mais de 5.200 agentes de segurança pública foram empregados em todas as fases. Após o encerramento do certame, os malotes contendo as provas foram levadas até o 8° Depósito de Suprimento (DSUP), onde serão aguardadas as demais provas do Estado para serem levadas até Brasília para correção. O gabarito oficial será aplicado em 01 de dezembro.
Segunda fase tem aumento no número de abstenções
De acordo com informações preliminares de representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) à Segup, no Pará, houve, aproximadamente, 31,5% de abstenção para a prova tradicional e 50% para o Enem Digital, neste segundo domingo de aplicação de provas. A nível nacional, o Inep registrou 29,5% de abstenção das provas impressas e 50,1% de abstenção no Enem Digital.
No Pará, super-heróis recepcionam candidatos
Em um dos locais de prova na capital paraense, o grupo Liga de Cosplays do Pará se posicionou na porta de entrada com cartazes motivacionais. Para o presidente da Liga Cosplays do Pará, Breno Costa, é uma forma de levar leveza para um momento de pressão.
“A gente vê que o dia da prova é um dia de muita pressão. Levar Cosplay com palavras de força, dizendo que eles têm potencial, é uma forma de quebrar essa pressão, entretê-los. Já passamos por isso e sabemos como é. Eles veem na figura dos heróis a confiança, não é só diversão, é uma responsabilidade social”, diz o presidente da Liga de Cosplays, Breno Costa.
VÍDEOS: assista às principais notícias do Pará
Fonte: Fonte: G1