Lucas Lima sempre indica livros em seu perfil do Instagram. Os posts eram restritos aos seus seguidores até o anúncio da separação de Sandy, no dia 25 de setembro. E sua publicação sobre A Morte de Ivan Ilítch chamou a atenção.
“Baita reflexão sobre a vida, sobre escolhas e os porquês destas”, escreveu. Logo os seguidores quiseram entender o que aquilo significava e de que forma Tolstói e um livro do século 19 poderiam ter influenciado o divórcio de Sandy e Lucas.
Os números brutos de vendas não são tão altos, mas a variação é notável, consequência do que o mercado editorial já chama de “efeito Sandy”.
Na maior rede de livrarias do país, a Leitura, as vendas de A Morte de Ivan Ilítch cresceram 400%. Da quinta, 28 dia, até a quinta seguinte, dia 5, foram comercializadas 430 cópias. Na semana anterior, haviam sido vendidas apenas 83.
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Na Livraria da Travessa, há sete edições diferentes da obra. Nos últimos 30 dias, foram vendidos 134 exemplares — quase o dobro do que no mês anterior. A Editora 34 confirma aumento nas vendas. Na sexta, dia 6, a versão digital do livro, pela Antofágica, estava em terceiro lugar na Amazon, na categoria de clássicos.
Jorge Sallum, diretor da Hedra, chamou de “brutal” o pico de reproduções do audiolivro lançado há dois meses como streaming no Spotify, com tradução de Irineu Franco Perpetuo.
Foi um pico de quase 3.000%. Se antes a obra era ouvida por pessoas na faixa dos 35 ou mais, depois do post, ela estourou entre aqueles dos 15 aos 34 anos. E aumentou também o tempo de escuta.
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