Um levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) apontou que um número de pouco mais de 1 milhão de famílias que estão aptas para receber o Auxílio Brasil estão sem acesso ao benefício social desde o mês de fevereiro deste ano.
Ainda de acordo com essa pesquisa da CNM, 1,05 milhão de famílias estão na chamada “demanda reprimida“, um número que é significativamente maior do que as 434,4 mil que foram registradas no mês de janeiro, e que representavam, neste período, 2,4% daquelas famílias que tinham o direito de receber o benefício.
Nos meses de julho e novembro de 2021, considerando também o agora extinto Bolsa Família, que deu lugar ao novo programa Auxílio Brasil, eram 2,4 milhões e 3,2 milhões de famílias na fila de espera, respectivamente.
As informações que foram citadas anteriormente foram analisadas a partir do CECAD, que é uma ferramenta do Ministério da Cidadania que concentra dados sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
A maior parte das famílias que estão na lista de espera são da Região Sudeste do país. E, nesse sentido, é importante destacar também que um número de quase 90,8 mil pessoas desta lista de espera são do Estado de São Paulo.
O Rio de Janeiro aparece logo em seguida, com cerca de 40 mil famílias na espera. Por outro lado, os estados do país que contam com a menor demanda reprimida são Roraima, com 1.458, e o Acre, com 1.542.
No mesmo levantamento, a CNM ainda analisa que uma das causas da lista de espera pode ser a ampliação da faixa etária que é coberta pelo benefício, que então permite que famílias com jovens de até 21 anos de idade incompletos recebam o benefício, contra os 17 anos no programa Bolsa Família, ou até mesmo as linhas de extrema pobreza e pobreza que foram estabelecidas para o novo programa.
No primeiro caso, o limite superior passou de R$ 100 para R$ 105 reais por mês. No segundo caso, por sua vez, o intervalo, que ia de R$ 100,01 a R$ 200 reais por mês, foi estabelecido para a faixa de R$ 105,01 a R$ 210 reais.
Na mesma pesquisa, a entidade ainda destacou que, nos anos anteriores, a motivo principal da formação da demanda reprimida tinha um caráter orçamentário. Porém, esse não parece ser esse o problema no presente momento.
Por fim, fica registrado que entre os anos de 2019 e 2022, o orçamento previsto para os dois programas sociais, Bolsa Família e Auxílio Brasil, passou de R$ 32,5 bilhões para R$ 89,8 bilhões de reais por ano.
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Fonte: Fonte: R7