A fábula dos dois lobos – Qual deles você quer alimentar? – Reflexão

Que tal começar a semana com uma boa reflexão?

Para tanto, trago uma fábula (ou conto) que circula pela internet e que gosto muito, a respeito dos “Dois Lobos”, enfocando figurativamente, mas com bastante propriedade, os motivadores do nosso comportamento, a maneira como somos, agimos e reagimos no cotidiano!

A fábula enfatiza a dualidade do ser humano, a sua complexidade e, sutilmente, a necessidade de que trabalhemos continuamente para a nossa própria evolução. Como moral dessa interessante e sábia narrativa dos Cherokees, depreende-se que só depende de cada um ser bom ou mau, tornar-se pessoa melhor ou pior, em face dos dois lobos que habitam e duelam em cada pessoa. Afinal, qual dos dois lobos você quer que prevaleça?

Assim, convido-o a refletir sobre o texto, a seguir transcrito:

A Fábula dos Dois Lobos (dos índios Cherokee)

Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião.

O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse:

“Eu também, meu neto, às vezes, sinto grande ódio daqueles que cometem injustiças sem sentir qualquer arrependimento pelo que fizeram. Mas o ódio corrói quem o sente, e nunca fere o inimigo. É como tomar veneno, desejando que o inimigo morra.”

O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou:

“Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.”

“Mas o outro lobo… Este é cheio de raiva. A coisa mais insignificante é capaz de provocar nele um terrível acesso de raiva. Ele briga com todos, o tempo todo, sem nenhum motivo. Sua raiva e ódio são muito grandes, e por isso ele não mede as consequências de seus atos. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar nada. Às vezes, é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.”

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: “E qual deles vence?”

Ao que o avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento.”

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  • Fonte: OBemViver
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