Chamada de Projeto S, a campanha irá estudar o impacto da vacina CoronaVac na transmissão do vírus e da imunizacão em massa. O objetivo é imunizar 30 mil voluntários entre os 45.644 moradores do município, que fica a 315 km da capital paulista.
A assistente virtual do WhatsApp, também chamada de chatbot, vai fornecer informações oficiais sobre o programa.
Na interação pelo app os moradores poderão tirar dúvidas como, por exemplo, onde tomar a primeira dose, como monitorar possíveis efeitos adversos e o intervalo para a segunda aplicação.
Para conversar com a assistente, chamada de Tainá do Butantan, é preciso adicionar o telefone +55 11 4950-8330 à lista de contatos ou iniciar o chat pelo link wa.me/551149508330.
“A Tainá, nossa assistente virtual, vai ser fundamental para a divulgação do Projeto S e o acompanhamento da população de Serrana após a vacinação”, afirmou Dimas Covas, diretor-presidente do Instituto Butantan.
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Serrana vai participar de um estudo inédito sobre os efeitos da CoronaVac para bloquear a pandemia. O objetivo é estudar como a CoronaVac se comporta no meio em que foi distribuída.
Serrana foi escolhida para a pesquisa por ser uma cidade de baixo número populacional, além de estar próxima a Ribeirão Preto (SP), referência nacional em saúde, e de ter apresentado dados preocupantes de transmissão do novo coronavírus em um inquérito sorológico realizado pelo Instituto Butantan em 2020.
A campanha de vacinação em massa na cidade de Serrana deve ser iniciada em 17 de fevereiro, com duração inicial de oito semanas.
Em mais cinco semanas, a expectativa é de que os pesquisadores consigam confirmar se a CoronaVac reduz a transmissão do novo coronavírus e a manifestação de casos graves da doença.
Os lotes do imunizante são exclusivos para o estudo e não interferem na distribuição realizada a outras cidades do Brasil.
Os pacientes serão acompanhados após a vacinação por meio de um programa de vigilância ativa das autoridades locais de saúde. A assistente do WhatsApp também ajudará nesse processo.
“A ideia é vacinar o maior número de pessoas da população adulta. Nós estamos prevendo uma vacinação que pode chegar a 30 mil pessoas. E, com isso, a gente acompanha a evolução da epidemia”, explicou Dimas Covas.
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Fonte: G1