O Twitter transferiu nesta quarta-feira (20) as contas oficiais da Presidência da República dos Estados Unidos para o governo Joe Biden, após o juramento feito pelo democrata.
Os perfis tiveram seus seguidores zerados neste ano, ao contrário do que aconteceu em 2016, quando Trump “herdou” os seguidores que Barack Obama acumulou no perfil @POTUS, conta oficial do presidente dos EUA.
Antes de ser redefinida nesta quarta (20), a conta tinha 33 milhões de seguidores.
O Twitter disse que as pessoas que seguem os perfis presidenciais existentes serão notificadas que as contas estão sendo arquivadas e serão questionadas se querem seguir as páginas do governo Biden.
As publicações que Trump fez enquanto era presidente serão arquivadas no perfil @POTUS45.
Outras contas como @WhiteHouse (Casa Branca), @VP (vice-presidente) @FLOTUS (primeira-dama) e @PressSec (secretário de imprensa) também foram transferidas e tiveram os seguidores zerados.
O Twitter criou a conta @SecondGentleman para Douglas Emhoff, marido da vice-presidente Kamala Harris e primeira pessoa a ocupar essa posição.
O diretor de gestão digital de Biden, Rob Flaherty, criticou a decisão do Twitter usando a própria rede social.
Ele disse que o plano de transição foi “profundamente insuficiente” e que “quebrou com o padrão de todas as plataformas sociais de oferecer a nova administração uma base de seguidores”.
A conta pessoal de Joe Biden, que tem 21,7 milhões de seguidores, não será afetada pela transferência de contas.
Trump suspenso das redes sociais
Em 7 de janeiro, um dia depois de apoiadores de Trump invadirem o Capitólio, Facebook e Instagram bloquearam a conta do então presidente por tempo indeterminado.
A rede social disse que ele ficaria impedido de postar nessas redes sociais até pelo menos esta quarta (20), mas ainda não deu previsão para o desbloqueio do perfil.
O Twitter suspendeu de forma definitiva a conta pessoal do republicano. A rede alegou que os posts recentes do presidente incitavam a violência.
Na terça (19), o YouTube anunciou que estendeu a suspensão do canal de Trump por mais sete dias. Ele está impedido de enviar novos vídeos ou fazer transmissões ao vivo.
A plataforma também desativou indefinidamente os comentários nos vídeos do canal. O YouTube alega que a decisão está relacionada a “preocupações sobre o potencial contínuo de violência”.
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Fonte: G1