Twitter suspende nova conta de Sara Giromini por descumprir regras da rede social




Rede social confirmou a suspensão, mas ainda não disse qual regra foi violada. Extremista Sara Giromini foi presa pela PF na investigação sobre os atos antidemocráticos
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O Twitter suspendeu a nova conta da extremista Sara Giromini, que teve sua primeira página suspensa em julho como parte do inquérito das fake news. Na última terça-feira (18), Sara teve seu canal do YouTube encerrado.
A suspensão foi confirmada pelo Twitter, que ainda não disse qual regra foi violada.
Contas bloqueadas no Twitter e Facebook
Sara Giomini é um dos 16 perfis de aliados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), investigados por suposta disseminação de fake news, que foram bloqueados pelo Twitter e pelo Facebook no fim de julho.
A suspensão das contas foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão faz parte do inquérito das fake news, que apura ataques a ministros da Corte e disseminação de informações falsas e tem Moraes como relator.
Ao reiterar a ordem de derrubada das contas em território nacional, Moraes afirmou que o objetivo da medida é evitar que os perfis sejam utilizados para “possíveis condutas criminosas” apuradas.
Presa em junho
Apontada como chefe de um grupo de extrema-direita que apoia o presidente Jair Bolsonaro, Sara foi presa no dia 15 de junho, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que também é relator do inquérito que investiga a organização de atos antidemocráticos. Ela é suspeita de captar recursos para as manifestações.
No dia 24 de junho, Moraes decidiu que a extremista poderia deixar a prisão, mas passou a ser monitorada com tornozeleira eletrônica.
Sara é chefe do grupo 300 do Brasil, de apoio a Bolsonaro. O grupo se define como militância organizada de direita e foi responsável por um acampamento, com cerca de 30 pessoas, montado na Esplanada no início de maio e desmobilizado no meio de junho.
Um dos elementos que pesam contra o grupo é a movimentação pela captação de recursos para atos antidemocráticos, inclusive, a partir de uma vaquinha online para financiar as ações.
Os investigadores apontam ainda que o grupo obteve por meio de uma plataforma de financiamento virtual uma soma de R$ 71,6 mil.
Esta matéria está em atualização.



Fonte: G1