STF inclui no inquérito das fake news apuração sobre vazamento de dados de ministros | Política


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a investigação do vazamento e da possível venda pela internet de CPFs e dados pessoais dos ministros do tribunal. A apuração se dará no inquérito das fake news, já em andamento na Corte.

Na última semana, um megavazamento de dados atingiu mais de 223 milhões de brasileiros (incluindo pessoas já falecidas), que tiveram suas informações pessoais expostas na internet. É o maior vazamento do tipo já identificado no Brasil.

Saiba mais sobre o megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros
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3 min Saiba mais sobre o megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros

Saiba mais sobre o megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros

Número é maior do que a população do país, estimada em 212 milhões, porque inclui dados de falecidos. Informações expostas incluem CPF, nome, sexo e data de nascimento, além de uma tabela com dados de veículos e uma lista com CNPJs.

Os dados ficaram expostos durante meses ou anos, e não é possível saber quantas vezes a base foi compartilhada ou vendida. A origem do vazamento ainda é investigada.

O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019 pelo então presidente do STF, Dias Toffoli, mesmo sem provocação da Procuradoria Geral da República. A investigação apura temas ligados à disseminação de conteúdo falso na internet e de ameaças a ministros do Supremo.

O inquérito das fake news já atingiu políticos, empresários e blogueiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Todos negam irregularidades. Agora, com essa frente sobre vazamento de dados, a ideia é identificar autores dessas postagens e descobrir a quem eles estão ligados.

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Fonte: G1