Startup desenvolve película adesiva que evita o contágio pelo coronavírus em superfícies | Pequenas Empresas & Grandes Negócios


Tocar em um objeto ficou arriscado com a chegada do coronavírus. Ele pode estar contaminado e, ao colocar a mão no rosto, a pessoa pode se contaminar também. Uma película que mata o vírus em dois minutos chegou para resolver esse problema.

A película adesiva é feita à base de cobre e solta um elétron que se liga à molécula do coronavírus e o destrói.

“Em dois minutos, ela perde mais 77% dos vírus. Então, vai sobrar uma quantidade mínima de vírus que é incapaz de causar uma infecção sintomática em um indivíduo suscetível”, explica a microbiologista Ana Paula Dores Ramos.

O empresário Felipe Kavaleski enxergou a oportunidade de negócio antes da pandemia começar. Ele investiu R$ 200 mil em matéria-prima, pesquisas e testes durante seis meses. Em junho deste ano, lançou a película adesiva no mercado.

“A pandemia fez as pessoas ficarem mais atentas à questão da saúde. É complicado porque as pessoas tendem a não dar tanta importância para o que não veem. E a questão da prevenção, sempre foi muito importante pra mim”, conta o empresário.

O produto elimina vírus, fungos e bactérias e pode ser aplicado em quase todo tipo de superfície. Em três meses de operação, a empresa vendeu 1.500 metros da película.

O valor da instalação varia de acordo com a área. Em um par de maçanetas, por exemplo, custa R$ 110. Em um corrimão de dois andares, R$ 1.800.

Artur Nunes Filho é dono de uma padaria. Ele colocou a película na catraca, nos puxadores das geladeiras e no corrimão da escada. O investimento foi de R$ 4 mil.

“O cliente chega na padaria, pega a comanda e vem entrando. Automaticamente, ele já põe a mão na catraca. Essa película dá a proteção necessária pra ele”, afirma Artur.

Calcula-se que a padaria receba mais de cinco mil toques de mão por dia, em toda sua extensão. Comparando com os gastos com um funcionário higienizando o tempo todo, o investimento na película protetora se paga em dois meses. Para reduzir os custos com matéria prima, o cobre, que não é barato, a estratégia foi deixar a película bem fina, com 0,06 mm, um fio de cabelo.

Artur não tem dúvida: a película ajuda a trazer o cliente de volta.

“A gente enxerga múltiplos mercados, hospitais, áreas da saúde, clínicas, consultório de dentista, até mesmo shoppings, prédios comerciais, meios de transporte”, afirma Felipe.

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Fonte: G1