Rafael Panasco é funcionário público e procurava um curso de inglês para desenvolver mais uma competência profissional. Fez matrícula em um curso, mas não se adaptou ao conteúdo. Ao tentar cancelar, teve uma surpresa: era exigido um ano de permanência, com cobrança obrigatória.
“Ia gerar uma dor de cabeça maior, foi aí quando eu encontrei essa startup pela internet”, diz.
Panasco recorreu a uma lawtech (ou legaltech), empresa de tecnologia que busca dar agilidade a problemas jurídicos. No caso de Panasco, foi necessário contratar uma empresa que pudesse resolver situações de cobrança indevida.
“A gente identifica esses problemas através de tecnologia e busca resolver em até 24 horas com uma recompensa financeira”, diz Gilmar Bueno, dono da startup do Rio de Janeiro.
Criada em maio de 2020, a empresa de Bueno percebeu que muita gente não tem paciência ou tempo pra ficar pendurado no telefone ou entrar na justiça atrás de seus direitos. Então, a startup usa robôs pra analisar possíveis cobranças indevidas e consegue adiantar o pagamento para quem tem urgência em receber o dinheiro de volta.
O cliente envia o problema à empresa e ele é analisado em até 24 horas. Então, uma oferta é feita para que a startup assuma o caso na Justiça. Se a quantia é aceita, a empresa acolhe o problema e pode embolsar a diferença de indenização.
“A gente é responsável por ligar pra empresa, notificá-la, criar uma notificação, ir atrás, e usar todos os tipos de ferramentas pra que a gente consiga resolver de modo amigável com aquela empresa e de modo que gere ali algum tipo de recompensa pro consumidor”, diz Bueno.
O empresário conta que, atualmente, cerca de 500 casos são analisados por mês. “Hoje, o nosso objetivo é gerar 10 mil recompensas por mês encontrados nesses problemas pra esses consumidores”, conta.
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte: G1
