O setor de serviços é o que paga o maior salário admissional dos cinco grupos avaliados pelo (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Além dele, são computados: indústria geral, comércio, construção e agricultura.
Os dados foram divulgados na terça-feira (30) e pontam que o setor de serviços, que engloba transporte, alimentação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, administração pública, entre outros, mesmo atingindo variação negativa em outubro (-2,44%), é o que pagou o maior salário admissional no mês: R$ 1.924.
Em outubro, segundo o Caged, o salário médio de admissão foi de R$ 1.795,46. Comparado ao mês anterior (R$ 1.815,71), houve redução real de R$ 20,25 no salário médio de admissão, uma variação negativa em torno de 1,12%.
Entre os subsetores de serviços, o que paga a maior remuneração inicial é o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: R$ 2.095,38.
Confira os salários dos principais setores e subsetores avaliados:
• Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.570;
• Indústria geral: R$ 1.824,56;
Que inclui a indústria de transformação: R$ 1.799,20
• Construção: R$ 1.858,43
• Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.553,29
• Serviços: R$ 1.924
Que inclui:
• Transporte, armazenagem e correio: R$ 1.816,83
• Alojamento e alimentação: R$ 1.395,63
• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: R$ 2.095,38;
• Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: R$ 1.983,57;
• Serviços domésticos: R$ 1.196; e
• Outros serviços: R$ 1.731,21
Serviços também lidera contratações em outubro
Em outubro, os dados do Caged registraram saldo positivo no nível de emprego em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas:
• Serviços (+144.641 postos), distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+71.258 postos);
• Indústria geral (+26.697 postos), concentrados na indústria de transformação (+23.747 postos); • Comércio (+70.355 postos);
• Construção (+17.236 postos); e
• Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-5.844 postos).
No acumulado do ano, o setor de serviços também lidera as admissões:
• Serviços: 1.145.498;
• Indústria geral: 556.013;
• Comércio: 482.332;
• Construção: 284.544; e
• Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 177.592.
Brasil cria 253.083 vagas formais
O Brasil criou 253.083 vagas com carteira assinada em outubro, segundo dados do Caged.
O saldo é resultado de 1.760.739 admissões e de 1.507.656 desligamentos. Apesar do bom índice, o número é inferior às vagas formais abertas em outubro de 2020: 366.295.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em outubro deste ano somou 41.205.069 vínculos, o que representa uma variação de 0,62% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado de 2021, foi registrado um saldo de 2.645.974 empregos, decorrente de 17.209.495 admissões e de 14.563.521 desligamentos (com ajustes até outubro de 2021).
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Fonte: R7