Sem emprego, barman faz sucesso com ‘pudim perfeito’ e vira microempreendedor individual | Pequenas Empresas & Grandes Negócios


A história de Jonas Marques é de superação. Anos atrás, ele vendia brigadeiro na Avenida Paulista, em São Paulo. Antes da pandemia, estava trabalhando como barman em um estabelecimento que fechou as portas. Foi aí que veio o desemprego, mas também uma oportunidade.

Com apenas R$ 300 na conta, surgiu a dúvida sobre o que fazer. A decisão de Jonas foi investir o dinheiro em conhecimento: um curso de culinária. Com o que sobrou, comprou os ingredientes para começar a produzir pudim.

O doce, sem furinhos, virou sensação nas redes sociais. O boca a boca foi a melhor propaganda.

“Eu vendi o primeiro no grupo do WhatsApp do meu prédio. Aí anunciei para os vizinhos e todos compraram. O boom mesmo foi quando eu acordei e tinham 300 mensagens no meu celular. Eu não conseguia entrar em nenhuma rede social, porque travava”, conta Jonas.

Uma foto do pudim do Jonas virou meme. As pessoas não acreditavam na perfeição dele, sem nenhum furinho.

As primeiras encomendas foram feitas na cozinha de casa. Para conseguir entregar 30 pudins, o microempreendedor trabalhou quase 24 horas seguidas. E continuou assim por pouco mais de um mês.

Mas a cozinha da casa dele ficou pequena para tanta produção e Jonas só conseguiu dar conta da demanda depois de fazer parceria com um restaurante. Aí passou de 30 para 90 pudins por dia.

No forno caseiro, ele só conseguia assar dois pudins a cada hora e meia. Já na cozinha do restaurante são 16. A parceria ajudou também a conquistar mais clientes, para os dois lados.

“O pessoal que vem buscar o pudim dele ou o meu cliente que vem almoçar acaba conhecendo o produto um do outro. A gente se ajuda dessa maneira”, afirma o dono do restaurante, Roberto Zveiter de Castro.

“É muito bacana a jornada do Jonas porque ele começa com uma paixão. Mas ele não vai só com sentimento, você vê que ele procura se especializar, ele procura entender. Então, ele foi atrás de cursos, de uma planilha que ajude ele na precificação”, afirma Artur Motta, especialista em empreendedorismo.

Já são 14 sabores e o preço varia. O pudim pequeno custa R$ 10 e o grande, de R$ 35 a R$ 50.

Artur deu dicas para o microempreendedor individual fidelizar a clientela: “Ele pode utilizar datas festivas para valorizar o seu relacionamento com o cliente. Fazer um pequeno programa de fidelidade, como ‘comprou 10, ganha um’. São coisas que você gera no relacionamento e que vão ajudar nessa trajetória ascendente”.

Jonas pretende trazer a família da Paraíba para trabalhar com ele em um espaço próprio.

“Eu quero abrir uma cafeteria. Um espacinho pequeno, num estilo gourmet, com mesas onde as pessoas possam sentar, comer pudim, tomar café, porque pudim com café combina”, diz.

Dia de Pudim
Alameda Barros, 170 – Santa Cecília
São Paulo – SP, 01226-010
Telefone: (11) 961022396
Email: [email protected]
Rede social: @diadepudim

Consultor Artur Machado da Motta
Telefone: (11) 98262-5432
Email: [email protected]
Linkedin: linkedin.com/in/arturmotta
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Fonte: G1