Pagamentos digitais têm sido cada vez mais comuns na sociedade contemporânea. Opções como o Paypal e o Mercado Pago possibilitam transações do tipo sem a necessidade de presença física em um estabelecimento comercial e com muita praticidade tanto para quem paga quanto para quem recebe.
A modalidade vem ganhando força nos últimos anos e, com a pandemia do novo coronavírus, as empresas do ramo viram saltar os números de seus faturamentos. Em julho, a Paypal havia reportado alta de 86% no lucro do segundo trimestre de 2020. Já as transações no Mercado Pago mais que dobraram no mesmo período.
O isolamento social não eliminou a necessidade consumo e, dessa forma, muitos empresários e consumidores que resistiam ao apelo da tecnologia tiveram que se render para garantir a sobrevivência dos seus negócios e a manutenção de seus cuidados básicos com saúde e alimentação.
Com o Natal batendo à porta, os pagamentos digitais tendem a ser ainda mais frequentes, uma vez que a tradicional aglomeração em centros comerciais nesta época do ano não é uma opção em 2020.
Necessidade de segurança
As empresas de pagamentos garantem segurança nas transações, criptografando aplicativos, plataformas digitais e websites. Esse procedimento assegura que as informações trocadas entre consumidor e loja não sejam violadas.
No entanto, para além de confiar nos protocolos das empresas, é importante que o usuário tome suas próprias medidas de segurança, para evitar contratempos, golpes e prejuízos.
Sites seguros
Um dos pontos cruciais para o sucesso de uma transação bancária digital é a segurança das plataformas. É preciso que os sites envolvidos usem criptografia. Reconhecer isso é simples. O endereço do site deve começar com https://. Em alguns browsers, a conexão segura pode ser indicada por meio de uma cor diferente da barra de endereços, por exemplo.
Outro item a ser observado é a presença de um desenho que indique a segurança da conexão, o mais comum é um cadeado fechado na barra de endereços.
Três pontos também precisam ser verificados para ter certeza de que a compra não acarretará prejuízos. O site onde a compra é efetuada deve possui endereço físico, telefone para contato e canais de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Vale verificar se existem muitas reclamações sem resolução em sites destinados para esse fim e se amigos e pessoas próximas já realizaram compras no mesmo site e tiveram uma boa experiência.
Segurança da rede
Esse é um ponto muitas vezes negligenciado por consumidores adeptos aos pagamentos digitais. Manter o aparelho sempre atualizado, fazer as correções de segurança necessárias, utilizar redes seguras deixam o usuário mais protegido, evitando prejuízos causados por possíveis invasões cibernéticas.
Importante também atualizar o antivírus com frequência e jamais utilizar dispositivos compartilhados – como o computador do trabalho – para efetuar compras. Por serem equipamentos usados por muitas pessoas, tendem a conter mais vírus que podem acabar abrindo os dados bancários para estelionatários sem que a pessoa saiba.
Redes gratuitas como aquelas disponibilizadas em rodoviárias, consultórios médicos e shoppings também não devem ser utilizadas para transações bancárias.
Proteção de dados pessoais e bancários
Sites de compra confiáveis não pedem senhas de cartão de crédito e débito. Portanto, caso sejam solicitadas, é sinal de que a operação não é segura. A regra geral é jamais disponibilizar número de contas, boletos, números de transação, dado bancário ou qualquer outro que possa ser utilizado em operações fraudulentas.
Sempre é bom lembrar que senhas de cartões de crédito ou débito bem como a senha do próprio celular jamais devem ser fornecidas a terceiros.
Prazos de entrega
Esse detalhe não pode passar despercebido por quem deseja comprar. Os prazos de entrega variam de site para site – alguns podem levar até dois meses para entregar o pedido. A pandemia teve um impacto direto no processo de entregas.
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Fonte: Redação / Plantão
Fotos: divulgação