O ritmo lento das reformas e o plano de vacinação nacional descoordenado são os maiores riscos a retomada da economia brasileira em 2021, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (2) pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio no Brasil). Foram ouvidos 280 empresários do país.
A sondagem questionou os empresários sobre quais os aspectos socioeconômicos brasileiros podem atrasar ou impactar a decolagem da nossa economia neste ano.
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Merval: ‘Congresso não deve debater reformas em 2021’
Comentarista analisou a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM -MG) para a presidência do Senado e as expectativas para a votação na Câmara para a sucessão de Rodrigo Maia.
Em ordem de preocupação, os empresários consultados pela Amcham listaram: a baixa agilidade e apoio político para a agenda de reformas (71%) e a demora e pouca coordenação em relação ao plano de nacional de imunizações (40%).
Os entrevistados também apontaram riscos ou incertezas relacionadas a segunda onda de contaminação e ao aumento de infecções (29%), o isolamento político brasileiro no cenário internacional (22%) e a escassez de crédito e fuga de investimento estrangeiro direto (20%).
Sobre a declaração do Ministério da Economia de que emprego, crédito e consolidação fiscal serão as principais variáveis que garantirão o bom desempenho do PIB em 2021, os executivos demonstraram menos confiança no último item. Cerca de 68% dos entrevistados pela Amcham afirmaram que a consolidação fiscal será o fator mais desafiador, seguido do emprego (26%) e acesso à crédito e investimentos (6%).
A pesquisa “Plano de Voo Amcham” integra um plano de retomada da economia liderado pela entidade que representa cerca de cinco mil empresas brasileiras.
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Fonte: G1