Rede de lojas de departamentos mais antiga dos EUA pede proteção contra falência e procura comprador




Pedido de proteção vem quase um ano após a compra da rede pela Le Tote, um serviço de aluguel de moda por assinatura. Fachada de loja da Lord & Taylor no shopping Wisconsin Place
Tom Brenner/Reuters
A rede de lojas de departamentos mais antiga dos Estados Unidos é a mais nova vítima da crise econômica provocada pela Covid-19 entre as grandes varejistas. Fundada em 1826 em Nova York, a empresa pediu proteção contra falência no domingo (2).
A empresa, junto com a sua companhia proprietária, Le Tote, pediu proteção sob o Capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos. Esse artigo permite a uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus credores.
A proteção do Capítulo 11 pode ser requerida seja pela empresa em dificuldades, seja por um de seus credores. Este procedimento significa uma vontade de reestruturação da companhia, sob o controle de um tribunal.
O pedido de proteção vem quase um ano após a compra da rede pela Le Tote, um serviço de aluguel de moda por assinatura.
Em busca de comprador
Em nota, a empresa afirmou que procura um novo proprietário que “acredite em nossa herança e valores”. Segundo a companhia, o pedido de proteção é uma tentativa de “superar a tensão sem precedentes que a pandemia da Covid-19 colocou sobre nosso negócio”.
A empresa esclarece que não haverá mudanças imediatas em seu sistema de vendas pela internet, incluindo cartões presente.
A proteção do Capítulo 11 pode ser requerida seja pela empresa em dificuldades, seja por um de seus credores. Este procedimento significa uma vontade de reestruturação da companhia, sob o controle de um tribunal.
Esta é a maior diferença entre o Capítulo 11 e o Capítulo 7 da mesma lei, que envolve o fim da atividade da empresa. Um administrador judiciário é então nomeado para vender os ativos e organizar a repartição das somas recuperadas graças a estas cessões entre os credores.



Fonte: G1