Quatro em cada dez pequenos e médios lojistas online já usam Pix – Economia



Prestes a completar um ano de vida, o Pix, transferência e meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito, vem sendo utilizado por 38% dos pequenos e médios lojistas virtuais.


É o que aponta pesquisa realizada pela Loja Integrada, palataforma para criação de lojas virtuais, com 3.060 pequenos e médios varejistas que atuam com comércio eletrônio.


Pedro Henrique Freitas, CEO da Loja Integrada, diz que o Pix oferece praticidade e agilidade tanto para o comércio quanto para o cliente, na hora de finalizar a compra.



“Ao selecionar o Pix como método de pagamento no e-commerce, um QR Code é gerado e apresentado ao consumidor. Se ele estiver realizando a compra utilizando o computador, basta escanear o QR Code usando o aplicativo do banco ou carteira digital e realizar a transação em tempo real”, conta Freitas.


Ainda segundo o executivo, o Pix chega para colaborar e para democratizar ainda mais as compras pela internet.


O motivo, de acordo com ele, é simples: pessoas que não possuem um cartão de crédito, por exemplo, agora poderão utilizar esta nova forma de pagamento.


“No comércio, o Pix significa uma nova possibilidade de pagamento, mais prática do que dinheiro e boleto bancário. Para os consumidores finais, o Pix é uma opção adicional de meio de pagamento, que oferece agilidade e praticidade na transação”, finaliza.


Usuário poderá sacar até R$ 600 por dia no comércio


A partir do dia 29 de novembro os usuários que tenham conta bancária e Pix cadastrados poderão efetuar dois novos serviços com a modalidade: Pix saque e Pix troco.

O valor do saque é de até R$ 500 durante o dia e até R$ 100 à noite (das 20 horas às 6 horas).


O uso do serviço será totalmente gratuito para o cliente final pessoa física até oito operações por mês.



Poderão oferecer os serviços: estabelecimentos comerciais como padarias, supermercados, entre outros; redes de ATMs compartilhados; e participantes do Pix, por meio de seus ATMs próprios.


Para ter acesso aos recursos em espécie, basta que o cliente faça um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code mostrado ao cliente ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.


Como vai funcionar na prática:


Pix Saque: nessa transação, o usuário chega no caixa e pede para fazer um saque de R$ 100, por exemplo, usando a sua chave Pix.


Pix Troco: neste caso, o usuário compra alguma coisa no estabelecimento e pede uma quantia a mais em dinheiro físico na operação.


Por exemplo: a pessoa compra um produto de R$ 100, faz um Pix de R$ 200 e recebe R$ 100 de volta em espécie como saque de sua conta.


As novas funções não serão obrigatórias no comércio, mesmo que o estabelecimento já aceite Pix como forma de pagamento.


Quem aderir receberá entre R$ 0,25 e R$ 0,95 por transação. O valor dependerá da negociação com a instituição de relacionamento do estabelecimento.


Veja as novas regras do PIX que já estão em vigor




Fonte: R7