Proteja seus investimentos da inflação | Inteligência Financeira

Neste ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem se elevado a patamares nunca vistos desde 1994, ano em que o Plano Real foi implementado no Brasil. Se esse aumento é sinônimo de preços altos em praticamente todos os setores da economia, para os investimentos pode significar boa rentabilidade.

Sim, é possível lucrar com a inflação e proteger o capital a médio e longo prazo. Para isso, é fundamental escolher produtos que paguem acima da inflação (IPCA+) e ter paciência e disciplina para fazer o resgate no momento certo, evitando taxas e garantindo a rentabilidade contratada.

Infográfico – Inteligência Financeira — Foto: Divulgação

Produto: Tesouro Direto IPCA+ e IPCA+ com juros semestrais
Tipo: renda fixa
Descrição: Título público do governo federal indexado pela inflação com taxa de juros prefixada pagando ou não rendimentos a cada seis meses
Garantido pelo FGC? Sim
Aporte mínimo: R$ 30

Produto: Certificado de Depósito Bancário (CDB) IPCA+
Tipo: renda fixa
Descrição: Título emitido pelos bancos indexado pela inflação com taxa de juros prefixada
Garantido pelo FGC? Sim
Aporte mínimo: R$ 5 mil

Produto: Letra Imobiliária Garantida (LIG)
Tipo: renda fixa
Descrição: Título indexado pelo CDI emitido pelo fundo próprio fundo para bancos com o objetivo de financiar o mercado imobiliário
Garantido pelo FGC? Sim
Aporte mínimo: R$ 50 mil

Produto: Certificado de Operações Estruturadas (COE) IPCA
Tipo: híbrido
Descrição: Aplicação com retorno sobre a alta da inflação que garante o valor do investimento inicial em caso de desvalorização do índice no momento da contratação
Garantido pelo FGC? Não
Aporte mínimo: R$ 5 mil (média)

Produto: Fundo de Investimento Imobiliário (FII)
Tipo: renda variável
Descrição: Investimento coletivo em ativos imobiliários de tijolo (imóveis físicos) ou de papel (títulos lastreados por imóveis).
Garantido pelo FGC? Não
Aporte mínimo: R$ 100

Por que é mais difícil ganhar na renda variável?
Poder de consumo cai
Clientes consomem menos
Faturamento das empresas cai
O custo de produção sobe
Ações desvalorizam

Menores retornos para investidores

Fonte: G1