Projeto da Embrapa irá recuperar os solos em propriedades de agricultura familiar


A Embrapa Pecuária Sul está iniciando projeto que tem como intuito recuperar e conservar os solos em propriedade de agricultura familiar.

O projeto pretende abranger aproximadamente 300 famílias assentadas da reforma agrárias nos municípios de Candiota, Hulha Negra e Aceguá, na região da Campanha, no Rio Grande do Sul.

Recuperação de solos

Agricultura familiarAgricultura familiar
Uma das ações do projeto será a instalação de cinco Unidades de Aprendizado Coletivo (UACs). Foto: Envato

Conforme a Embrapa, a iniciativa está sendo viabilizada com recursos do Ministério de Integração e do Desenvolvimento Regional e conta com o apoio da Cooperativa de Produção e Trabalho (Coptil).

O projeto também será desenvolvido a partir de uma metodologia de construção coletiva do conhecimento, com o envolvimento de todos os atores buscando soluções que aliem a produção com a conservação dos recursos naturais.

Segundo o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Leandro Volk, uma das ações do projeto será a instalação de cinco Unidades de Aprendizado Coletivo (UACs), locais para experimentações, validações de técnicas e metodologias, e construção de alternativas.

“Nas UACs queremos também trazer os conhecimentos dos próprios produtores, que muitas vezes utilizam práticas e manejos que merecem ser replicadas”, destacou. 

O pesquisador ainda destaca que uma das primeiras ações será a realização de um diagnóstico da ocupação e uso da terra em toda a área envolvida no projeto, que conta com muitas unidades de produção de leite, mas também de lavouras e demais atividades.

Modelo de desenvolvimento

Recuperação de solo Recuperação de solo
UACS também serão utilizadas para a promoção de práticas conservacionistas em relação ao solo. Foto: Envato

Para o desenvolvimento das ações foram contratados quatro técnicos, selecionados entre as famílias assentadas e assistidas pela Coptil. Esses profissionais serão responsáveis pela replicação das prática conservacionistas que serão aplicadas nas UACs.

“A ideia é que as propriedades que serão assistidas por esses técnicos reservem uma área de 2 hectares onde serão propostas melhorias no manejo e práticas sustentáveis que garantem a produção e a conservação do solo”, destacou Volk. 

Com base nos pesquisadores, as UACS também serão utilizadas para a promoção de práticas conservacionistas em relação ao solo, tanto em áreas de pastagens, como em lavouras.



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