Programa de Conversão de Pastagens recebe financiamento com juros de 6,5%; veja


Considerado o maior programa de produção sustentável de alimentos, o Programa de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) oferecerá um financiamento com juros de 6,5% aos agricultores que se comprometerem com as regras do projeto.

O anúncio foi realizado pelo assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Ernesto Augustin, no Fórum Internacional de Agricultura e Pecuária (FIAP 2024) na tarde dessa segunda-feira (9) em Cuiabá (MT).

Programa de Conversão de Pastagens

Programa de Conversão de pastagensPrograma de Conversão de pastagens
Ao todo, foram identificados cerca de 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade e com alta aptidão para a agricultura. Foto: KÖPP, Maurício / Embrapa

Instituído pelo Decreto n 11.814, o PNCPD visa a intensificação da produção de alimentos no Brasil de forma a contribuir com a segurança alimentar e climática do planeta.

Sendo assim, durante estudos realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Banco do Brasil, foram identificados cerca de 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade e com alta aptidão para a agricultura.

Por meio da captação de investimentos internacionais e com o financiamento a juros de 6,5% aos agricultores brasileiros por meio de equacionamento financeiros do programa Eco Invest Brasil da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), é possível praticamente dobrar a área de produção no Brasil sem avançar sobre as áreas preservadas.

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Programa é uma iniciativa do governo brasileiro. Foto: Envato

O Eco Invest Brasil – Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial é uma iniciativa do Governo Brasileiro criada para facilitar a atração de investimentos privados estrangeiros essenciais para a transformação ecológica do país.

Augustin ainda detalhou o trabalho que desenvolvido no Mapa, percorrendo os países para a captação de recursos internacionais para o programa. Com isso, o Japão foi o primeiro a aportar os recursos e outros países estão em fase de negociação.

“Não vamos fazer financiamento simplesmente para aumentar a produção. A produção terá que cumprir os requisitos de sustentabilidade e redução da emissão de carbono”, destacou.

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Projeto visa a intensificação da produção de alimentos no Brasil de forma a contribuir com a segurança alimentar e climática do planeta.



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