Produtores são multados em R$ 5 mi por descarte irregular de embalagens, em TO


Três produtores rurais do Tocantins foram multados em R$ 5 milhões por descarte irregular de embalagens de defensivos agrícolas.

A denúncia criminal foi apresentada pela Promotoria de Justiça Regional Ambiental do Alto e Médio Araguaia. O trio deve responder pelo crime de danos ambientais.

Na ação, o Ministério Público justifica que, além de descartar de forma irregular as embalagens, a empresa já vinha sendo alvo de várias ações criminais.

Os procedimentos ministeriais foram apontados nos relatórios técnicos do Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), órgão do MPTO, os quais incluem o uso e lucro ilícitos de áreas gigantescas desmatadas.

Ameaça ao meio ambiente com descarte irregular de embalagens

Produtores do Tocantins são multados em 5 milhões, por descarte irregular. Foto: Reprodução
As práticas criminosas vêm ocorrendo de forma reiteradas, segundo o MPTO. Foto: Reprodução

Para o Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO), as práticas criminosas vêm ocorrendo de forma reiterada, com o último incidente ocorrido em abril, quando houve o despejo irregular de recipientes na propriedade rural.

Conforme a legislação ambiental, o descarte inadequado de embalagens de defensivos agrícolas representa uma ameaça significativa ao meio ambiente e à saúde pública. Os produtos podem contaminar o solo, a água e os alimentos, causando danos irreparáveis à biodiversidade e aos ecossistemas.

Produtores do Tocantins são multados em 5 milhões por descarte irregular. Foto: Divulgação
Esses produtos químicos podem contaminar o solo, a água e os alimentos. Foto: Divulgação.

Além do aspecto criminal, o MP também requer o pagamento de R$ 5 milhões a título de danos ambientais, visando compensar os prejuízos causados à sociedade como um todo.

“É fundamental que a sociedade como um todo esteja consciente dos impactos negativos do descarte inadequado e que as autoridades competentes ajam de forma rigorosa para coibir essas práticas”, alertou o MPETO. 



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