Produção de banana maçã se destaca na região de Lins | Nosso Campo


O Nosso Campo deste domingo (23) visita uma fazenda no município de Sabino (SP) que tem uma plantação que o brasileiro adora e que é uma das frutas mais consumidas no mundo: a banana.

Na região de Lins (SP), foram quase cinco mil toneladas colhidas no último ano, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola.

Na fazenda dos sócios e produtores Francisco Rodrigues Júnior e Cláudio Fabiano Rocha, o cultivo é da variedade maçã, também chamada de banana branca. O sabor adocicado e a polpa macia agradam os consumidores, principalmente as crianças.

O investimento começou há poucos anos. Neste momento, a maior preocupação dos produtores é com o preço. A queda foi significativa na comparação com o início do ano.

Em janeiro, a caixa de 16 quilos era vendida por R$ 80 e, agora, a mesma caixa é comercializada por, no máximo, R$ 30. A redução tem muito a ver com o fim do verão, que é quando o consumo diminui e leva os preços para baixo.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 23/05/2021)

Produção de banana maçã se destaca na região de Lins

Produção de banana maçã se destaca na região de Lins

Outro desafio tem sido lidar com a falta de chuva, já que a área não é irrigada. Na plantação das bananeiras, o cultivo foi em março do ano passado, mas só agora a colheita está sendo possível. O atraso reflete nas vendas.

Com toda a plantação, lidar com banana exige cuidado. O produtor precisa ficar de olho em possíveis ataques de pragas e doenças. Quando se fala em cultivo de banana maçã, toda a atenção é pouca com a principal doença dessa variedade: o Mal do Panamá, que é causado por um fungo e que é responsável por grandes perdas na atividade.

A família de Danilo é uma das maiores produtoras de banana maçã da região de Lins, apostando na fruta há 15 anos. São 36 hectares cultivados na propriedade localizada em Guaiçara (SP). A família utiliza sacos plásticos ao redor dos cachos como forma de proteção contra agrotóxicos e insetos.

Segundo Danilo, essa técnica aumenta a mão-de-obra e os custos, mas acaba compensando. As frutas ficam com uma melhor qualidade, mas o desafio do preço segue. Uma luta para continuar com a produção.

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Fonte: G1