Preços de streamings e apps de transportes subiram mais que inflação


O preço das assinaturas de streamings e de transportes por aplicativo aumentou mais que a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2021 em 10%, de acordo com as informações do IBGE divulgadas nesta terça-feira, 11.

Além dos transportes, a alta da inflação também foi impulsionada pela habitação e pela alimentação. Juntas, as três categorias responderam por quase 80% do IPCA do ano passado.

O aumento dos combustíveis foi apontado como uma das principais razões do crescimento de 33% das viagens por aplicativo. Em 2021, a gasolina acumulou alta de 47% e o etanol subiu 62%. A subida dos preços dos automóveis novos (16%) também pode ter influenciado essa mudança. Na comparação com a média geral do setor de transportes, a média das viagens de apps, como Uber e 99, ficou acima de 21%.

Alta no setor de streaming

As assinaturas de streamings tiveram uma alta acumulada de quase 17%. A mensalidade da Netflix, por exemplo, mudou de R$ 25,90 para R$ 55,90. O Spotify (aplicativo de música) também reajustou o preço de todos os seus pacotes. O plano família passou de R$ 26,90 para R$ 34,90 ao mês.

Além de subir mais que a inflação, o preço dos streamings foi 1,4% maior do que a média do setor de comunicação no ano passado. Os dispositivos de som, informática e TV registram um reajuste superior a 10% nos valores, com destaque para televisores e consoles, com, respectivamente, alta de quase 20% e 22%.





Fonte: R7