Preços das matérias-primas caem e IGP-10 desacelera alta a 1,58% em abril, mostra FGV | Economia


O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a alta a 1,58% em abril de 2,99% em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (15).

Com esse resultado, o índice acumula alta de 9,16% no ano e de 31,74% em 12 meses.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

“Nesta apuração, os preços das matérias-primas apresentaram queda de 0,30%. Com este movimento, os demais estágios de processamento – bens intermediários (5,90% para 4,43%) e bens finais (2,22% para 1,71%) – registraram decréscimos em suas taxas de variação. Diante de tal arrefecimento, o índice ao produtor recuou 1,90 ponto percentual, fechando o mês com variação de 1,79%. A desaceleração da inflação ao produtor foi a principal contribuição para o recuo da taxa do IGP-10”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado, desacelerou a alta de 3,69% e março para 1,79% em abril.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 3,03% em março para deflação de 0,30% em abril. As principais contribuições para este recuo partiram dos seguintes itens: minério de ferro (5,63% para -5,16%), suínos (5,61% para -13,48%) e algodão em caroço (9,56% para 1,82%).

Entre as altas, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens milho em grão (1,93% para 6,40%), leite in natura (-2,59% para 0,16%) e soja em grão (0,84% para 1,54%).

Para o consumidor, ao contrário, a pressão ficou mais forte uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, passou a subir em abril 0,87%, de 0,71% no período anterior.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 1,24% em abril, contra 1,96% em março.

Alta dos preços preocupa consumidores

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Fonte: G1