Preços da gasolina e do diesel recuam nos postos nesta semana, diz ANP | Economia

Bomba de combustível abastece carro em posto de São Paulo. gasolina, preço da gasolina, frentista, álcool, diesel, combustíveis, reajuste, aumento. -HN- — Foto: Marcelo Brandt/G1

Os preços da gasolina e do diesel recuaram nos postos nesta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (27).

O valor do litro do diesel caiu de R$ 6,943 para R$ 6,918, o que representa uma redução de 0,4%. Na semana passada, o preço do combustível atingiu um patamar recorde, com o maior valor nominal desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

O balanço desta semana da ANP também mostrou que o preço do litro da gasolina passou de R$ 7,275 para R$ 7,252, queda de 0,3%.

Por fim, o valor do etanol recuou 0,7%, para R$ 5,186 o litro.

Nesta semana, diante da disparada dos preços dos combustíveis observada ao longo deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto um projeto que limita a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, um tributo estadual) sobre combustíveis, energia, gás natural, comunicações e transportes coletivos. A proposta agora vai para o Senado.

Os governadores são contra o projeto. Eles dizem que a proposta vai reduzir a arrecadação dos estados, o que pode levar ao comprometimento na oferta de serviços à população.

A semana também foi marcada por mais uma troca no comando da Petrobras. Na segunda-feira (23), o Ministério de Minas e Energia informou a dispensa de José Mauro Coelho. Ele será substituído por Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes.

Miriam Leitão sobre troca no comando da Petrobras:

Miriam Leitão sobre troca no comando da Petrobras: ‘Estelionato eleitoral’

Em 2022, a disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.

Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.

Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.

Fonte:G1