Posts em redes sociais viralizam e ajudam a salvar negócios durante a pandemia




As redes sociais ajudaram dois feirantes e a dona de uma oficina de bonecas a continuar funcionando durante a crise. Eles contam como conseguiram se reinventar nesse momento de crise. Com a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, os pequenos empresários estão buscando novos caminhos para sobreviver. Muitos estão se reinventando e as redes sociais têm tido papel importante para esse recomeço.
A oficina de bonecas de pano afro da Jaciana Melquiades quase fechou as portas. Sem dinheiro para pagar as contas e seus colaboradores, ela pensou em desistir do negócio. Até que o apoio chegou de forma inesperada: com uma mensagem postada em uma rede social.
Empresária posta desabafo em rede social e consegue salvar seu negócio
Reprodução TV Globo
Jaciana escreveu o seguinte desabafo: “Comecei a empreender como a grande maioria de mulheres pretas que são empreendedoras no Brasil: por necessidade. E como quase toda empreendedora igual a mim, estou quebrando”.
Uma jornalista viu a mensagem e escreveu em outra rede social: “A loja de bonecas pretas está quase quebrando e a dona está pedindo ajuda de quem puder divulgar”.
O apelo viralizou e mudou o rumo do negócio. A mensagem virou corrente do bem e conseguiu alavancar o número de vendas a ponto da empreendedora conseguir pagar as contas de maio e junho. Foram 300 bonecas em 15 dias, o melhor desempenho em toda história da empresa.
“Isso me deu expectativa de que talvez 2020 seja, desses últimos cinco anos, o melhor ano de minha empresa”, conta Jaciana.
Saiba mais sobre essa história no vídeo abaixo:

As redes sociais também salvaram o negócio dos irmãos Aldo e Alex Maia, donos de uma barraca de feira. Agora, eles se especializaram na entrega de peixes na casa dos clientes.
Foi uma jornalista, com milhares de seguidores, que sugeriu colocar a barraca deles nas redes sociais e os pedidos dispararam. Em 20 minutos, eles receberam mais de cem mensagens pedindo peixe.
Os empresários tiveram que aprender rapidinho a fazer um delivery eficiente. Contrataram três motoboys e um ajudante extra. Valeu o investimento, porque o delivery compensou a queda das vendas na barraca. E, assim, eles puderam manter todos os funcionários. Conheça a história completa:



Fonte: G1