Pirarucu, natural da Amazônia, conquista admiradores no noroeste paulista | Nosso Campo


Da propriedade de Armando Prato Neto saem aproximadamente 60 toneladas de peixes por ano. A estrutura é para atender pesqueiros da região de Estrela D’Oeste (SP).

Armando trabalha com a pecuária desde 1982, mas também quis levar a vida como piscicultor. Ele conta que, após regularizar a criação de peixes no Ibama, começou a trabalhar com as espécies pacu e tambaqui, vindas do norte do país.

Já na década de 90, Armando trouxe outra espécie lá da bacia amazônica, o pirarucu, e há cerca de quatro anos o gigante da água doce começou a se reproduzir naturalmente no noroeste paulista.

A espécie pode pesar até 200 quilos. Nos tanques, eles aparecem rapidamente na superfície para respirar, mas logo voltam para dentro da água.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 14/02/2021)

Pirarucu, natural da Amazônia, conquista admiradores no noroeste paulista
Pirarucu, natural da Amazônia, conquista admiradores no noroeste paulista

4 min Pirarucu, natural da Amazônia, conquista admiradores no noroeste paulista

Pirarucu, natural da Amazônia, conquista admiradores no noroeste paulista

Da propriedade de Armando Prato Neto saem aproximadamente 60 toneladas de peixes por ano. A estrutura é para atender pesqueiros da região de Estrela D’Oeste (SP).

Fernando Henrique Mazuchi é gerente da piscicultura e conta que, de vez em quando, os peixes dão fortes pancadas nos trabalhadores, mas, apesar do susto, quem lida com os gigantes já está acostumado.

A propriedade tem hoje cerca de 400 exemplares da espécie. Os pirarucus de lá não são vendidos para abate. O piscicultor vende apenas para outros produtores que querem criar a espécie em represas ou lagoas. Na piscicultura de Armando, o pirarucu é usado como predador da tilápia, que é uma espécie que reproduz em grande quantidade.

O pirarucu, natural da Amazônia, já tem seus fãs aqui no interior paulista.



Fonte: G1