Petrobras vende fatia no campo de Papa-Terra por US$ 105 milhões | Economia


A Petrobras vendeu sua participação de 62,5% no campo de produção de Papa-Terra para a 3R Petroleum por US$ 105,6 milhões, o equivalente a mais de R$ 555 milhões.

Pelo acordo, US$ 6 milhões serão pagos à vista, US$ 9,6 milhões no fechamento da transação e US$ 90 milhões em pagamentos relacionados aos níveis de produção de preços futuros do petróleo.

Localizado na Bacia de Campos, o campo de Papa-Terra faz parte da concessão BC-20, em lâmina d’agua de 1.200 metros. A Petrobras era detentora de 62,5% da operação do campo e a Chevron ainda detém os 37,5% restantes.

O campo iniciou sua operação em 2013 e a produção média de óleo e gás em 2021, até junho, foi de 17,9 mil barris de óleo equivalentes por dia, por meio de duas plataformas, P-61 do tipo TLWP e P-63 do tipo FPSO, nas quais é realizado o processamento de toda a produção.

“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”, informou a Petrobras, em comunicado.

Acordo de coparticipação do campo de Itapu com PPSA

A Petrobras também informou que assinou com a estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) acordo de coparticipação do campo de Itapu, que regulará a coexistência dos contratos de cessão onerosa e partilha no ativo, localizado no pré-sal da Bacia de Santos.

De acordo com a estatal, foram alinhadas participações de 51,7% para a cessão onerosa, com volume recuperável total de 350 milhões de barris de óleo equivalente (boe), e 48,3% para partilha de produção, com volume recuperável de 319 milhões de boe.

“O valor da compensação total devida ao Contrato de Cessão Onerosa (100% Petrobras) pelo Contrato de Partilha de Produção é de aproximadamente 1,274 bilhão de dólares, que será integralmente recuperado como Custo em Óleo pela Petrobras, como contratada”, acrescentou a companhia.

A efetividade do acordo ainda está sujeita à aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).



Fonte:G1